Este artigo traz à reflexão sobre como a escola pode atuar como promotora e motivadora do processo de ensino e aprendizagem da oralidade e da escrita a partir da leitura, o qual vem relacionar a ludicidade e a linguagem na assimilação dos aspectos cognitivos utilizados para o desenvolvimento das crianças na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Nesse sentido, as práticas educativas na escola devem instigar a criança a se tornar autônoma de seus pensamentos, buscando entender o mundo a partir de sua criatividade, visto que, no seu cotidiano escolar a presença da leitura incentiva a conexão e a participação ativa no espaço escolar e em suas relações sociais fora da escola. Para a elaboração do estudo, a abordagem da pesquisa é qualitativa exploratória, por meio da revisão da literatura nos sítios da SciELO, ABRALIC e em artigos de revistas e periódicos já publicados sobre a temática, tomando como base teórica os autores que discutem sobre a alfabetização, o letramento literário e a leitura para este desenvolvimento na primeira infância, dentre eles: Cosson (2014), Candido (2011), Soares (2010) e Freire (1996; 2000). Dessa forma, o debate teórico sobre a escola como promotora e facilitadora da conexão da leitura na infância e as práticas de alfabetização e do letramento literário desde os anos iniciais de escolarização, assim como as pesquisas que ecoam vozes para este “Tempo de Escuta”, torna-se necessário à formação de estudantes leitores. Assim, como forma de assegurar o direito da leitura para essas crianças os ensinamentos linguísticos e práticos devem andar juntos na prática dos professores que atuam nesta etapa da Educação Básica. Por fim, dialogar sobre o vínculo familiar também é um fator importante e motivador para a formação de crianças leitoras ao longo do processo da leitura, oralidade e criatividade na escola.