Em diversos momentos da história da humanidade muito têm-se falado sobre a prostituição pelo mundo. Nos primórdios da humanidade a comercialização de corpos não questionada, mas explorada pela economia existente da época. Na atualidade, a prostituição tem crescido principalmente entre adolescentes e mulheres adultas em situação de vulnerabilidade social, sendo esta uma única forma de manter-se financeiramente e garantir sua sobrevivência e de sua própria família. Este artigo tem como objetivo discutir os aspectos da Psicodinâmica do Trabalho presente nas atividades desenvolvidas pelas profissionais do sexo no ambiente trabalhista. A pesquisa foi realizada numa casa de prostituição localizada no interior da Paraíba; a coleta de dados foi feita por meio da observação participante e entrevistas coletivas; participaram da amostra aproximadamente 12 profissionais do sexo, entre a faixa etária dos 20 aos 40 anos. Para compreender os dados coletados da pesquisa foi-se utilizado a análise de conteúdo de Bardin. Ao término pode-se comprovar o quanto os trabalhos das profissionais do sexo causam sofrimento e prazer inter-relacionados a psicodinâmica do trabalho, foi ainda verificado que as profissionais do sexo são vítimas de preconceito, descriminação e violências promovidas dentro do seu próprio trabalho, desfrutando não apenas dos prazeres, mas também de muito sofrimento psíquico e físico.