o bullying homofóbico é um problema visceral das sociedades na maioria dos países. Caracteriza-se por ser motivado pela orientação sexual e de gênero da vítima. Sobrepuja no âmbito escolar, por ser nesse ambiente que a identidade sexual e outras identidades sociais, se produzem em relação às ofertas culturais e às condições institucionais da escola (EPSTEIN; JOHNSON, 2000). Os seus efeitos são erráticos, mas em sua totalidade, nefastos e perniciosos, alcançando o seu píncaro com a morte dos indivíduos que não se enquadram nos padrões de heteronormatividade da sociedade na qual pertencem. O bullying homofóbico se apresenta na escola de diversas formas: dos risos à agressão física; e, também, surge de hierarquias diferentes, desde os alunos aos professores, e até mesmo da própria escola de modo institucionalizado. As vítimas, por sua vez, desenvolvem a errônea, porém justificável ideia, de que não há possibilidade de obstrução das barreiras imposta pelo os grupos hegemônicos heterossexuais, e como consequência nascem a intimidação, traumas psíquicos, sociais e morais, acarretando a evasão escolar. É fulcro a dissecação e a compreensão desse pungente problema, bem como a busca incessante pela concretização do princípio da dignidade da pessoa humana preconizado logo no 1º artigo, inciso III da Constituição Federal Brasileira , aos que tem os seus direitos dilacerados por motivos tão supérfluos, ademais, quando ocorre na escola. Sob esse prisma de incongruências escolares, esta pesquisa tem como objetivo precípuo analisar a percepção dos docentes das escolas de ensino público em Natal-RN quando o assunto é bullying homofóbico. Em suma, a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero é inadmissível e, a escola, na medida da suas limitações, deve ser sustentáculo na construção da subjetividade dos infligidos pelo o bullying homofóbico,