Embora ainda seja comum imaginarmos o sertão como uma região fossilizada na história, um olhar a partir de dentro indica que ele não está congelado no tempo. Recortando duas pesquisas desenvolvidas na cidade de Catingueira – PB, no sertão paraibano nordestino, baseando-me na observação participante, mostro com relatos etnográficos a partir das coisas intimas, da manifestação da sexualidade, que o sertão está se modificando, tanto para mulheres quanto para homens. Concluo que esta mudança, tem se dado especialmente nas novas gerações, mas não tem sido totalmente rejeitada pelas gerações mais velhas.