Esta pesquisa propõe um diálogo entre a Teoria das Representações Sociais e a Teoria das Minorias Ativas, ambas de Serge Moscovici, apresentando o movimento feminista em sua insurgência contra a realidade fabricada pelos ditames patriarcais. A glosa desse estudo questiona a legitimidade das representações sociais tais como estão postas e reclama o poder de influência das minorias ativas. Para tanto, credita-se importância à produção cognitiva e à comunicação pela manipulação da verdade social. E, por outro lado, confia-se poder de mudança aos grupos desviantes que superam os comandos hierárquicos.