A educação artística no campo de ensino e aprendizagem na História, desenvolvida por nós, alunos no projeto acadêmico Residência Pedagógica (Capes), tem por finalidade a exploração, utilização e incentivo da Arte Naif como uma estratégia didático-pedagógico mais dinâmico, em uma tentativa de romper as dificuldades sociais que a sala de aula e o corpo docente enfrentam, possibilitando novos mecanismos percepcionais do pensamento crítico e do atendimento a educação de qualidade na formação do jovem. Desse modo, empreendemos nas salas de aulas o conceito de Arte Naif – expressão artística espontânea e autodidata, que tem como forte presença traços do povo e seu destaque nas cores vibrantes –, em consonância com uma aula prática de campo, permitindo acesso aos alunos uma realidade cultural de sua cidade, contrastando com o conteúdo visado e a dinâmica da aula. Destarte, contribuindo ao meio científico na formação de práticas em ensino mais alternativas, fomentação de uma abordagem mais sensibilizadora e humanitária na preparação crítico-reflexivo do indivíduo, bem como, na capacitação do conhecimento sócio-histórico de nossa contemporaneidade. Desta maneira, é através deste artigo que buscaremos debater, embasado por historiadores, como Peter Burke, sobre a importância na utilização de imagens para os historiadores, bem como pensadores da área da educação, ao citar Paulo Freire em promover a aplicação dessas ações artísticas na sua formação profissional e didática no dia a dia escolar na busca pela educação eficaz e de qualidade.