Incorporadas aos contextos sociais, econômicos e ambientais, as Áreas de Preservação Permanente (APP) são delimitadas pela Lei nº 12.651, datada em 25 de maio de 2012, com a função de preservar os recursos hídricos, a fauna e a flora, entre outros aspectos socioambientais da paisagem. Entretanto, para alcançar tais medidas que estimulam a preservação e proteção dos ambientes naturais, perfez-se uma trajetória a qual iniciou em 1934, através do Decreto Federal nº 23.793/34, com o primeiro Código Florestal (CF) Brasileiro. Desta forma, este artigo teve como objetivo geral analisar a importância de práticas de Educação Ambiental (EA) na manutenção das Áreas de Preservação Permanente (APP) urbanas do rio Poxim em Aracaju/SE. Foi utilizado o método estruturalista, através da utilização de indicadores do modelo de Pressão-Estado-Resposta (P-E-R), e os procedimentos metodológicos foram pesquisa e análise documental, de coleta de dados, visitas técnicas e sistematização de dados. Foi percebido que, com a evolução jurídica (e temporal) do CF Brasileiro, houve uma oportunidade de um maior monitoramento do meio ambiente, entretanto, ao analisar as APP do rio Poxim, notou-se que há diversas problemáticas em relação ao monitoramento, medidas protetivas e práticas da Educação Ambiental. Espera-se que este estudo possibilite atuar como referência na elaboração de medidas protetivas das Áreas de Preservação Permanente do rio Poxim em Aracaju/SE.