A energia eólica offshore no Nordeste brasileiro tem sido objeto de estudos devido aos impactos ambientais significativos que podem ocorrer durante a sua implantação e operação. Uma pesquisa bibliográfica foi realizada para investigar esses impactos e fornecer uma visão abrangente sobre o assunto. Os resultados revelam que a instalação de parques eólicos em áreas marinhas pode afetar os ecossistemas marinhos e as aves migratórias. Os impactos ambientais estão diretamente relacionados à construção das estruturas offshore que podem causar alterações físicas no ambiente marinho. Além disso, o ruído gerado pelas pás dos aerogeradores pode impactar negativamente os organismos marinhos. As alterações nas correntes marítimas também são um fator de preocupação, pois podem afetar o transporte de sedimentos e nutrientes, afetando a dinâmica dos ecossistemas costeiros. No entanto, é importante ressaltar que a energia eólica offshore apresenta potencial para contribuir significativamente para a diversificação da matriz energética, reduzindo a dependência de fontes de energia não renováveis e as emissões de gases de efeito estufa. Além disso, o litoral nordestino possui um grande potencial eólico, o que torna essa fonte de energia uma opção atrativa para o desenvolvimento sustentável da região. Diante desses resultados, é fundamental adotar uma abordagem de monitoramento e mitigação eficaz para minimizar os impactos ambientais negativos. Isso inclui o estabelecimento de áreas adequadas para a implantação de parques eólicos offshore, a implementação de medidas para reduzir o ruído gerado pelos aerogeradores e o monitoramento contínuo dos ecossistemas marinhos afetados. Nesse contexto, a energia eólica offshore no Nordeste brasileiro apresenta tanto desafios quanto oportunidades. A compreensão dos impactos ambientais e a busca por soluções mitigadoras são essenciais para promover a conservação ambiental, enquanto aproveita-se o potencial dessa fonte de energia limpa e inesgotável.