O presente artigo é resultado das pesquisas desenvolvidas no Núcleo de Estudos Agrários e Dinâmicas Territoriais – NUAGRÁRIO, por meio Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC, da Universidade Federal de Alagoas – UFAL. Tendo como referencial teórico: Aquino e Reginensi (2019); Aquino e Monteiro (2005); Drescher, Jacobi e Amend (2000); Zeeuw, Gündel, Waibel (2000). O trabalho em tela traz como ponto central a discussão sobre o desenvolvimento sustentável e a prática de Agricultura Urbana como ferramenta para se trabalhar a Educação Ambiental. Pode-se identificar que as práticas de agricultura em área urbana tem materializa desde espaços privados (residência dos agricultores), assim como espaços públicos não edificáveis (margens de cursos d’água; áreas inundáveis; ambientes aquáticos como rios e lagoas) e tem se tornado alvo de pesquisas e debates, haja vista sua importância social, econômica e ambiental. Dessa forma, busca-se assim, apresentar as potencialidades do bairro Fernão Velho quanto às experiências de Agricultura Urbana encontradas em seu perímetro. Para isso, realizou-se levantamento cartográfico com delimitação do perímetro do referido bairro a partir das imagens de satélite, disponíveis no Google Earth Pro, combinadas com as informações presentes no site Alagoas em Dados e Informações. Posteriormente, realizou-se os trabalhos técnicos de campo mediados pela aplicação de entrevista semiestruturada. Dessa forma, foi possível identificar práticas que vão desde a criação de animais ao cultivo de frutíferas, leguminosas, raízes, hortaliças etc., além de evidenciar a estrutura socioeconômica na qual se insere os agricultores englobados na pesquisa.