O presente trabalho tem a pretensão de analisar autonomia das mulheres no parto, frente à violência obstétrica. Desta maneira é notório que a falta de efetivação dos seus direitos e a realidade social das mulheres gestantes tende a naturalizar a violência obstétrica e a sua ausência de autonomia no parto. Os dados revelam que são várias as formas de violência obstétrica a qual as mulheres e o bebê sofrem, podendo ser identificada durante a gestação, no momento do parto, que inclui o trabalho de parto, o parto em si e o pós-parto, e no atendimento de complicações de abortamento. Desta forma propomos, neste trabalho, expor algumas formas da violência obstétrica no parto, que refletem na autonomia das mulheres no parto. De modo parcial, enfatizamos o processo histórico da política de saúde no Brasil que é decorrência da conjuntura atual que se molda a Saúde, em especial a Saúde da Mulher e a Humanização do Parto. Para dar suporte ao desenvolvimento deste trabalho utilizamos pesquisa bibliográfica.