O processo de transição da vida reprodutiva para a não reprodutiva gera impactos variáveis na vida da mulher. Vivenciar a plenitude na menopausa requer autoconhecimento e empoderamento, para ser um período vivido com qualidade de vida adequada, que é o alcance do bem-estar em todos os aspectos de vida. O objetivo desse trabalho foi compreender os impactos da menopausa na qualidade de vida da mulher. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, mediante buscas de artigos científicos nas bases de dados scielo e biblioteca virtual de saúde. A busca pelos estudos ocorreu no mês de julho, utilizando -se os descritores: mulher, menopausa e qualidade de vida, com o recorte temporal dos últimos cinco anos. O estado da arte relacionada a temática, demonstra que a menopausa é um acontecimento marcante e, fará com que algum aspecto de vida seja comprometido, em virtude das modificações ocasionadas pela menopausa, caracterizada pela ausência de menstruação por um ano, porém, os efeitos biológicos, sociais, emocionais perdurarão até a longevidade, devido ao declínio das funções endócrinas no organismo, esses acontecimentos podem repercutir negativamente na qualidade de vida da mulher. O conhecimento limitado da mulher, sobre o próprio corpo e as modificações que ocorrem gera um conflito, porque elas não conseguem expressar a diferença entre um envelhecimento saudável de um patológico, o que acaba prejudicando a qualidade de vida, pois ao se deparar com um cenário patológico elas não têm o discernimento para de fato procurar auxílio de um profissional. É crucial ser ofertada uma assistência mulher que vivencia essa fase, com informações, esclarecimentos por meio de uma escuta qualificada mediada por profissionais de saúde aptos para lidar com esse público torna-se emergente para que a longevidade seja vivida em suas limitações de forma plena.