Introdução: A doença de Parkinson é a segunda afecção neurodegenerativa mais prevalente e afeta 2% da população acima dos 65 anos de idade. Objetivos: 1) identificar as características sociodemográficas e de saúde da pessoa idosa com Doença de Parkinson; 2) identificar nos longevos com diagnóstico da doença as manifestações prevalentes e 3) conhecer a percepção das pessoas idosas doentes quanto a sua identidade física, psíquica e social, a partir de uma vida com doença de Parkinson. Método: Estudo qualitativo, do tipo descritivo e exploratório. Participaram do estudo 20 pessoas idosas com doença de Parkinson residentes em Itajubá-MG. Para a análise de dados, utilizou-se o método do Discurso do Sujeito Coletivo. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa de Itajubá, sob o parecer número 4.993.313. Resultados: De acordo com os dados do estudo, nota-se a prevalência de 70% de participantes do sexo masculino; 70% professavam a fé católica; 40% tinham ensino médio completo; 60% relataram o tempo de diagnóstico acima de 5 anos; as manifestações prevalentes foram: tremores (19), bradicinesia (14), rigidez articular (11), instabilidade postural (13) e 50% afirmaram ter uma regular percepção da saúde. Do tema explorado: “qual sua percepção de vida após o diagnóstico de doença de Parkinson?”, emergira três ideias centrais agrupadas: “Despersonalização da figura humana, sentença de morte, depressão e falta de esperança”, “Limitação e dependência física” e “Medo do desconhecido”. Conclusão: Percepções negativas e limitantes foram as manifestações irrefutáveis evidenciadas pela representação social das pessoas idosas com doença de Parkinson.