Na constante busca de uma aprendizagem significativa estamos sempre discutindo sobre o cotidiano da sala de aula; é comum falar de um ensino de geografia que ocorria por meio da informação e não como formação. Ainda hoje nas escolas de educação básica encontramos o currículo dividido por disciplinas, cada disciplina fragmentada em conteúdos, sendo estes trabalhados em aulas, cada aula com um objetivo bem claro: fazer com que o(a) aluno(a) aprenda alguma parte bem especifica da ciência geográfica. O objetivo desse trabalho é mostrar a utilização de mapas conceituais nas aulas de geografia como proposta de uma aprendizagem significativa, saindo do método de exposição de conteúdos para o de construção coletiva. Apresentaremos o percurso de utilização dessa metodologia em sala de aula desde a analise qualitativa de textos geográficos, com debate, discursão da ideia principal de cada texto, levantamentos de conceitos trabalhados na leitura; por fim a construção do mapa conceitual conforme sugerido por Moreira (1994), Faria (1985) e Novak (1993). Percebemos que os (as) alunos (as) através da mediação da professora conseguem ter autonomia para a construção de conhecimento através do percurso metodológico: pesquisando, questionando, analisando cada descoberta e selecionando aquilo de mais significativo, produzindo o mapa conceitual com a representação de toda a analise. Podemos concluir que o desafio é fazer de cada aula um momento de construção, de significado, de apropriação de conhecimento, que o(a) aluno(a) possa ser protagonista no ensino aprendizagem e o professor(a) terá a responsabilidade de mediar o conhecimento cientifico acumulado por anos com o conhecimento prévio trazido por cada discente.