O Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresenta sintomas como dificuldades na interação com o outro, bem como os atrasos na linguagem, a ecolalia, comportamentos restritos e repetitivos, o uso ritualístico da linguagem e a resistência à mudança. Em relação às alterações na linguagem, observa-se a presença de comprometimento no desenvolvimento e aquisição, apresentando algum grau de dificuldade em compreender como usar a linguagem para comunicar seus anseios e/ou interpretar a mensagem passada por outra pessoa. A criança com TEA pode apresentar déficits nas habilidades comunicativas não-verbais e dificuldade de enunciar seus desejos, sentimentos e pensamentos, assim como em manter uma conversa coerente. Ao que tange o contexto escolar, questiona-se o que fazer quando a criança com TEA não consegue se expressar e interagir através da fala ou da escrita, se não é alfabetizada ainda, por exemplo. Diante desse questionamento, o presente artigo buscou compreender as contribuições da comunicação alternativa para os alunos com TEA da educação infantil. Assim, a partir da revisão bibliográfica verificou-se os descritores: comunicação alternativa e autismo, na plataforma Scielo-Brasil. Os resultados mostraram que a comunicação alternativa assume um papel primordial para a inclusão do indivíduo na sociedade. Conclui-se que a comunicação alternativa é uma maneira de promover a linguagem, a cognição e a interação social em prol da intervenção precoce.