Este artigo enfatiza a relevância da inclusão de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) na escola e tem como princípio as ações realizadas através do subprojeto intitulado “Estratégias de ensino e aprendizagem para a inclusão educacional de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA)”, do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES), na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Neste sentido, faz-se imprescindível a discussão sobre o uso da Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) como Tecnologia Assistiva para o desenvolvimento comunicacional de crianças com TEA no espaço escolar, tendo em vista que ela foi criada com o intuito de auxiliar os indivíduos que possuem limitações, dificuldades ou atrasos na fala a se comunicarem. Tal recurso se faz importante para a elaboração de formas de expressão eficientes, possibilitando os alunos a elucidar as suas necessidades e vontades. Como ponto de partida para a discussão, este estudo teve como base os autores Ávila (2008), Dudas (2023), Franco (2014), Manzini (2006), Vieira e Baldin (2017), entre outros. A metodologia respaldou-se na pesquisa bibliográfica, apoiando-se nos pesquisadores supramencionados. Os objetivos fundamentam-se em discutir a importância do CAA como ferramenta, bem como os seus benefícios para a comunicação dos alunos com TEA no processo de ensino e aprendizagem. Posto isso, é possível perceber que a Comunicação Aumentativa e Alternativa se revelou uma ferramenta fundamental para atender às especificidades e a contornar as barreiras de comunicação enfrentadas por crianças com Transtorno do Espectro do Autismo. Portanto, uma instituição que se alicerça na pluralidade deve buscar maneiras para a eliminação de entraves, de forma a alcançar a acessibilidade e a inclusão.