A evasão e o fracasso estudantil são desafios presentes nas instituições de ensino, tanto de educação básica quanto de ensino superior. A contextualização sobre evasão de curso utilizado neste estudo relaciona-se à saída do estudante do seu curso de origem antes de sua conclusão, enquanto que a resignação é compreendida como uma manifestação de insatisfação que resulta em ideias de evadir, e o desejo de permanecer como a atitude de enfrentamento que lhe garantem não apenas continuar os estudos, mas como também concluir com êxito. O presente trabalho teve por objetivo desenvolver um estudo exploratório para compreender as possíveis correlações entre indicadores de evasões e saúde mental de estudantes universitários. Para isso, será utilizada coleta de dados do Questionário de Vivências Acadêmicas – reduzido (QVA-r), com perguntas fechadas, estruturadas no modelo de escala de 1 a 7, e a Escala de Estressores Vocacionais, realizado no período de abril de 2019 a março de 2020, com amostra de 380 jovens universitários regularmente matriculados e frequentando cursos superiores. Os dados obtidos foram analisados com base em métodos estatísticos e à luz da literatura. As ideias de evasão surgem associadas a um sentimento de frustração, porque são sinônimas do abandono de um importante tópico dentro de seu projeto de vida. Estima-se que os dados obtidos incentivem a produção de um score para otimização das políticas institucionais de assistência estudantil pautados na promoção da saúde mental, para garantir não apenas a permanência, mas também a sua saúde integral durante a graduação.