O vetor Aedes aegypti está bem adaptado aos centros urbanos e compartilha o mesmo ambiente e os horários de atividade do ser humano. O controle ambiental para a prevenção desse vetor depende tanto de ações dos poderes públicos quanto do envolvimento da sociedade. Assim, o presente trabalho teve como objetivo analisar a percepção sobre a dengue dos colaboradores educacionais que atuam na Universidade Federal do Amazonas – UFAM em Humaitá-AM. Para isso foi aplicado um questionário semiestruturado a fim de verificar conhecimento sobre a doença e ações de controle da dengue. Foram entrevistados 37 pessoas e quando questionados onde obtinham informações sobre a dengue, 51,35% afirmaram que foi por meio da televisão e 35,13% na escola. Nesse sentido, percebe-se que a mídia produz, amplifica e faz circular informações e significados afetando as decisões das pessoas, contribuindo para a mudança de hábito da população. Além disso, 60% dos entrevistados disseram nunca ter contraído a dengue, uma vez que 91% realizam ações educativas e cotidianas para prevenir a proliferação do mosquito transmissor, através da limpeza do quintal, eliminando os possíveis focos transmissores da doença. Além disso, quando indagados sobre o papel da universidade no combate à dengue, 72% informaram que é dever e responsabilidade da mesma em divulgar informação sobre a dengue e que as formas mais consideráveis são a entrega de panfletos, campanhas educativas e traçar planos de ação ao longo do ano com o intuito de promover palestras para todos da comunidade. Inserir saúde na educação é saber priorizar temas emergenciais trabalhando sempre com a interdisciplinaridade como meio articulador, pois fortalece todas as esferas educativas. Portanto, as ações de controle a serem realizadas pelo serviço de saúde, no tocante as medidas preventivas, se faz necessário para o compartilhamento desse saber para interromper a transmissão da doença.