Artigo Anais I CINTEDI

ANAIS de Evento

ISSN: 2359-2915

TRANSVERSALIDADE DO TEMA SEXUALIDADE COMO PERSPECTIVA DE UMA EDUCAÇÃO COMPLEMENTAR: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

Palavra-chaves: TRANSVERSALIDADE, BIOLOGIA, SEXO Pôster (PO) INCLUSÃO, RELAÇÕES DE GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL.
"2014-12-02 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 9258
    "edicao_id" => 25
    "trabalho_id" => 2179
    "inscrito_id" => 4453
    "titulo" => "TRANSVERSALIDADE DO TEMA SEXUALIDADE COMO PERSPECTIVA DE UMA EDUCAÇÃO COMPLEMENTAR: DESAFIOS E PERSPECTIVAS"
    "resumo" => "O trabalho objetivou contemplar a tematíca sexo e sexualidade de forma transversal aos contéudos de reprodução e sistema reprodutor para alunos do 1 e 2 anos do ensino Médio do Instituto Federal de Educação da Paraíba - Campus Picuí.  Foram realizadas aulas expositivas e dialogadas com os alunos, sendo abordados temas como mudanças no corpo dos adolescentes, masturbação, virgindade e sexo. Os alunos foram motivados antes da aula a escreverem anonimamente suas dúvidas sobre sexo e ao final das discussões as perguntas foram respondidas e os alunos avaliaram, também de forma anônima, sobre as informações discutidas. As aulas foram ministradas a adolescentes com faixa etária entre 13 e 18 anos, sendo a maioria meninas. Durante as discussões e explanações notou-se maior participação dos meninos, contudo a maioria dos alunos demonstrava timidez e vergonha ao uso de termos como: sexo, relação sexual,  masturbação, pênis, vagina. Quanto as dúvidas levantadas, a maioria tratava sobre dores e sangramento quando as meninas perdem a virgindade, mudanças no corpo com início da atividade sexual, malefícios e frequências da  masturbação, uso de contraceptivos como pílula e pílula do dia seguinte. Um fato curiosos e preocupante é que a camisinha foi tratada como algo ruim que refletia a perda do prazer sexual. Ao serem questionados sobre as fontes onde buscam informações sobre sexo, a internet e os colegas foram os mais citados, poucos alunos afirmaram tratar o tema sexo com os pais. Ao final das aulas os alunos afirmaram ser fundamental tratar temas relaciondos a sexo na escola sendo as respostas as perguntas levantadas consideradas satisfatórias. Ao final das discussões os alunos compreenderam que sexualidade vai muito além da relação sexual, envolve maneira de ser, identidade, relacionamentos, respeito, desejo e principalmente que não é perjorativo ter curiosidades e tratar o tema sexo. Apesar da mídia diariamente apresentar grande apelo sexual seja em programas televisivos de grande impacto, músicas, falar sobre sexualidade é invadir um terreno fértil em tabus e reticências. Muito se fala em discutir a sexualidade, porém pouco se discute de fato, dentro das famílias, nas comunidades religiosas ou na escola. Prova disso é a presença constante na mídia de notícias envolvendo a criança e o adolescente às voltas com gravidez indesejada, vítimas de violência sexual, portando doenças sexualmente transmissíveis. Deste modo como a maior parte dos adolescentes passam seu tempo na escola, este é o ambiente onde a interação com o mundo ao redor e com as pessoas que o cercam acontece. No entanto e, infelizmente, ainda há um longo caminho a ser percorrido, especialmente no que diz respeito à formação específica dos profissionais da educação, que ainda se vêem presos a tabus e deficiências e informação em sua própria formação, de maeineira a que possam superar tais deficiências, para que possam efetivamente trabalhar com seus alunos e apoiá-los no que diz respeito a atender às suas dúvidas quando elas se fizerem presentes, de forma clara, sem subterfúgios e, de uma maneira atualizada, sem estar presos a materiais meramente didáticos."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "INCLUSÃO, RELAÇÕES DE GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL."
    "palavra_chave" => "TRANSVERSALIDADE, BIOLOGIA, SEXO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "Modalidade_4datahora_15_11_2014_00_15_13_idinscrito_4453_f409a003951edb4af5b085e6512b8277.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:56"
    "updated_at" => "2020-06-09 18:57:54"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "JANIELE FRANÇA VASCONCELOS"
    "autor_nome_curto" => "JANIELE"
    "autor_email" => "janiele.biologa@gmail.com"
    "autor_ies" => "INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇAO DA PARAÍBA"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-i-cintedi"
    "edicao_nome" => "Anais I CINTEDI"
    "edicao_evento" => "Congresso Internacional de Educação Inclusiva"
    "edicao_ano" => 2014
    "edicao_pasta" => "anais/cintedi/2014"
    "edicao_logo" => "5e49fa1743288_16022020232735.png"
    "edicao_capa" => "5f183dd42813b_22072020102332.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2014-12-02 23:00:00"
    "publicacao_id" => 21
    "publicacao_nome" => "Anais do Congresso Internacional de Educação e Inclusão - CINTEDI"
    "publicacao_codigo" => "2359-2915"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 9258
    "edicao_id" => 25
    "trabalho_id" => 2179
    "inscrito_id" => 4453
    "titulo" => "TRANSVERSALIDADE DO TEMA SEXUALIDADE COMO PERSPECTIVA DE UMA EDUCAÇÃO COMPLEMENTAR: DESAFIOS E PERSPECTIVAS"
    "resumo" => "O trabalho objetivou contemplar a tematíca sexo e sexualidade de forma transversal aos contéudos de reprodução e sistema reprodutor para alunos do 1 e 2 anos do ensino Médio do Instituto Federal de Educação da Paraíba - Campus Picuí.  Foram realizadas aulas expositivas e dialogadas com os alunos, sendo abordados temas como mudanças no corpo dos adolescentes, masturbação, virgindade e sexo. Os alunos foram motivados antes da aula a escreverem anonimamente suas dúvidas sobre sexo e ao final das discussões as perguntas foram respondidas e os alunos avaliaram, também de forma anônima, sobre as informações discutidas. As aulas foram ministradas a adolescentes com faixa etária entre 13 e 18 anos, sendo a maioria meninas. Durante as discussões e explanações notou-se maior participação dos meninos, contudo a maioria dos alunos demonstrava timidez e vergonha ao uso de termos como: sexo, relação sexual,  masturbação, pênis, vagina. Quanto as dúvidas levantadas, a maioria tratava sobre dores e sangramento quando as meninas perdem a virgindade, mudanças no corpo com início da atividade sexual, malefícios e frequências da  masturbação, uso de contraceptivos como pílula e pílula do dia seguinte. Um fato curiosos e preocupante é que a camisinha foi tratada como algo ruim que refletia a perda do prazer sexual. Ao serem questionados sobre as fontes onde buscam informações sobre sexo, a internet e os colegas foram os mais citados, poucos alunos afirmaram tratar o tema sexo com os pais. Ao final das aulas os alunos afirmaram ser fundamental tratar temas relaciondos a sexo na escola sendo as respostas as perguntas levantadas consideradas satisfatórias. Ao final das discussões os alunos compreenderam que sexualidade vai muito além da relação sexual, envolve maneira de ser, identidade, relacionamentos, respeito, desejo e principalmente que não é perjorativo ter curiosidades e tratar o tema sexo. Apesar da mídia diariamente apresentar grande apelo sexual seja em programas televisivos de grande impacto, músicas, falar sobre sexualidade é invadir um terreno fértil em tabus e reticências. Muito se fala em discutir a sexualidade, porém pouco se discute de fato, dentro das famílias, nas comunidades religiosas ou na escola. Prova disso é a presença constante na mídia de notícias envolvendo a criança e o adolescente às voltas com gravidez indesejada, vítimas de violência sexual, portando doenças sexualmente transmissíveis. Deste modo como a maior parte dos adolescentes passam seu tempo na escola, este é o ambiente onde a interação com o mundo ao redor e com as pessoas que o cercam acontece. No entanto e, infelizmente, ainda há um longo caminho a ser percorrido, especialmente no que diz respeito à formação específica dos profissionais da educação, que ainda se vêem presos a tabus e deficiências e informação em sua própria formação, de maeineira a que possam superar tais deficiências, para que possam efetivamente trabalhar com seus alunos e apoiá-los no que diz respeito a atender às suas dúvidas quando elas se fizerem presentes, de forma clara, sem subterfúgios e, de uma maneira atualizada, sem estar presos a materiais meramente didáticos."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "INCLUSÃO, RELAÇÕES DE GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL."
    "palavra_chave" => "TRANSVERSALIDADE, BIOLOGIA, SEXO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "Modalidade_4datahora_15_11_2014_00_15_13_idinscrito_4453_f409a003951edb4af5b085e6512b8277.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:56"
    "updated_at" => "2020-06-09 18:57:54"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "JANIELE FRANÇA VASCONCELOS"
    "autor_nome_curto" => "JANIELE"
    "autor_email" => "janiele.biologa@gmail.com"
    "autor_ies" => "INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇAO DA PARAÍBA"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-i-cintedi"
    "edicao_nome" => "Anais I CINTEDI"
    "edicao_evento" => "Congresso Internacional de Educação Inclusiva"
    "edicao_ano" => 2014
    "edicao_pasta" => "anais/cintedi/2014"
    "edicao_logo" => "5e49fa1743288_16022020232735.png"
    "edicao_capa" => "5f183dd42813b_22072020102332.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2014-12-02 23:00:00"
    "publicacao_id" => 21
    "publicacao_nome" => "Anais do Congresso Internacional de Educação e Inclusão - CINTEDI"
    "publicacao_codigo" => "2359-2915"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 02 de dezembro de 2014

Resumo

O trabalho objetivou contemplar a tematíca sexo e sexualidade de forma transversal aos contéudos de reprodução e sistema reprodutor para alunos do 1 e 2 anos do ensino Médio do Instituto Federal de Educação da Paraíba - Campus Picuí. Foram realizadas aulas expositivas e dialogadas com os alunos, sendo abordados temas como mudanças no corpo dos adolescentes, masturbação, virgindade e sexo. Os alunos foram motivados antes da aula a escreverem anonimamente suas dúvidas sobre sexo e ao final das discussões as perguntas foram respondidas e os alunos avaliaram, também de forma anônima, sobre as informações discutidas. As aulas foram ministradas a adolescentes com faixa etária entre 13 e 18 anos, sendo a maioria meninas. Durante as discussões e explanações notou-se maior participação dos meninos, contudo a maioria dos alunos demonstrava timidez e vergonha ao uso de termos como: sexo, relação sexual, masturbação, pênis, vagina. Quanto as dúvidas levantadas, a maioria tratava sobre dores e sangramento quando as meninas perdem a virgindade, mudanças no corpo com início da atividade sexual, malefícios e frequências da masturbação, uso de contraceptivos como pílula e pílula do dia seguinte. Um fato curiosos e preocupante é que a camisinha foi tratada como algo ruim que refletia a perda do prazer sexual. Ao serem questionados sobre as fontes onde buscam informações sobre sexo, a internet e os colegas foram os mais citados, poucos alunos afirmaram tratar o tema sexo com os pais. Ao final das aulas os alunos afirmaram ser fundamental tratar temas relaciondos a sexo na escola sendo as respostas as perguntas levantadas consideradas satisfatórias. Ao final das discussões os alunos compreenderam que sexualidade vai muito além da relação sexual, envolve maneira de ser, identidade, relacionamentos, respeito, desejo e principalmente que não é perjorativo ter curiosidades e tratar o tema sexo. Apesar da mídia diariamente apresentar grande apelo sexual seja em programas televisivos de grande impacto, músicas, falar sobre sexualidade é invadir um terreno fértil em tabus e reticências. Muito se fala em discutir a sexualidade, porém pouco se discute de fato, dentro das famílias, nas comunidades religiosas ou na escola. Prova disso é a presença constante na mídia de notícias envolvendo a criança e o adolescente às voltas com gravidez indesejada, vítimas de violência sexual, portando doenças sexualmente transmissíveis. Deste modo como a maior parte dos adolescentes passam seu tempo na escola, este é o ambiente onde a interação com o mundo ao redor e com as pessoas que o cercam acontece. No entanto e, infelizmente, ainda há um longo caminho a ser percorrido, especialmente no que diz respeito à formação específica dos profissionais da educação, que ainda se vêem presos a tabus e deficiências e informação em sua própria formação, de maeineira a que possam superar tais deficiências, para que possam efetivamente trabalhar com seus alunos e apoiá-los no que diz respeito a atender às suas dúvidas quando elas se fizerem presentes, de forma clara, sem subterfúgios e, de uma maneira atualizada, sem estar presos a materiais meramente didáticos.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.