O processo educacional de pessoas surdas é atravessado por tensões, especialmente, em torno do registro escrito em língua portuguesa. Parte disso, deve-se a presença massiva do ouvintismo no cenário educacional desse público. Entender que a língua de sinais é condição sine qua non de apropriação de conhecimento por parte de pessoas surdas traz reflexões sobre um currículo culturalmente situado. A partir desse princípio, desenvolvemos essa pesquisa que visa discutir os enfrentamentos vivenciado no processo de escrita acadêmica por surdos. Para tanto, partimos do seguinte questionamento: quais as dificuldades no processo de orientação de trabalho de conclusão de curso em um contexto inclusivo? Buscamos olhar o corpus analítico por meio dos Estudos Surdos por entender que essa perspectiva é a que melhor compreende as singularidades das pessoas surdas. Os resultados apontam fragilidades no processo de escrita acadêmica, sobretudo acerca de como se tem conduzido esse registro