O presente trabalho é resultado de uma pesquisa qualitativa, cujo objetivo foi, a partir da análise das proposições teóricas de autores considerados centrais na discussão sobre avaliação, tais como: Luckesi (2013), Jussara Hoffmann (2013), Libâneo (2006), Mello e Souza (2005) e Sousa (2000), realizar uma reflexão acerca dos tipos de avaliação disponíveis (diagnóstica, formativa e somativa), e como estes contribuem para a ressignificação de práticas pedagógicas que visam apenas mensurar quantitativamente a aprendizagem, em detrimento do replanejamento do processo de ensino. Os resultados evidenciaram a necessidade de se promover debates acerca dos tipos de avaliação e suas reais funções, assim como, a necessidade de superação de concepções que reduzem os objetivos pedagógicos da avaliação a meros instrumentos disciplinadores e classificatórios dos estudantes. Desta forma, pretende-se instigar os educadores a ressignificarem suas práticas e posturas pedagógicas, a fim de que estes desenvolvam ações que possibilitem a inclusão efetiva dos estudantes, e não a mera classificação destes por notas, com vistas à aprovação ou reprovação, como se o processo educativo se resumisse simplesmente a “passar de ano” ou não. A partir destes debates, tanto durante a formação inicial, quanto durante a formação continuada, espera-se que os educadores superem a prática da “pedagogia do exame”, instigando a compreensão da avaliação como um processo duplo: de acompanhamento da evolução das aprendizagens dos estudantes; e da efetividade do percurso didático-metodológico executado.