Artigo Anais I CINTEDI

ANAIS de Evento

ISSN: 2359-2915

MULHERES BRASILEIRAS ENTRE OS SÉCULOS XX E XXI: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE OFICINA EM SALA DE AULA

Palavra-chaves: OFICINA DE ENSINO, MULHERES, SALA DE AULA Pôster (PO) INCLUSÃO, RELAÇÕES DE GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL.
"2014-12-02 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 8951
    "edicao_id" => 25
    "trabalho_id" => 703
    "inscrito_id" => 2414
    "titulo" => "MULHERES BRASILEIRAS ENTRE OS SÉCULOS XX E XXI: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE OFICINA EM SALA DE AULA"
    "resumo" => "Este trabalho consiste um relato de experiência de uma oficina de ensino-aprendizagem desenvolvida em 2014, durante o período de estágio supervisionado, na E.E.E.F.M José Soares de Carvalho, na cidade de Guarabira-PB, com uma turma do terceiro ano do ensino médio. A oficina teve por objetivo suscitar uma discussão sobre as transformações da condição feminina ocorridas no Brasil da segunda metade do século XX até os dias atuais, com o intuito de levar os discentes, a partir desta discussão, a refletir sobre quem eram essas mulheres, até porque, é de suma importância para os alunos, ver a história dessas mulheres nos anos 50, tendo em vista que elas tinham comportamentos diferentes, de acordo com a época que viveram. Eram mulheres que não tinham muita liberdade, viviam para os filhos e marido, tinham que ficar em casa, lavando, passando e  fazendo comida para que, quando o seu esposo chegasse do trabalho, se sentisse feliz, eram completamente dependentes do seu casamento. Mas, em contrapartida, nos dias atuais, observamos que esse comportamento não é vivenciado pela maioria das mulheres, poucas ainda sofrem com essa submissão aos homens, já que são comportamentos repassados de pais para filho, no entanto, se perpetuando ainda nessas mulheres, pois encontramos muitas delas dedicadas ao lar. No entanto, a maioria delas buscam, hoje, sair dessa vida, querem ter liberdade, trabalhar e ter vida própria, são mulheres cheias de planos, estudam, trabalham e pensam mais em si. Com base na visão sobre essas mulheres que trabalhamos a oficina, assim como também abordamos informações sobre o tema com a turma, abrindo-se uma discussão tendo como perspectiva uma comparação com a situação das mulheres brasileiras, no que se refere aos gostos e comportamentos sociais, no trabalho e na família. A metodologia consistiu em abertura para discussão, depoimentos dos alunos acerca do tema, principalmente quando ressaltamos uma matéria jornalística de Carla Bassanezi, na qual ela diz“(...) uma menina é uma pequena mãe, e uma boneca sempre terá guarida em seus braços (...) (Jornal das Moças, 08 de Jun. 1953)”, surgindo, assim, uma problematização sobre o lugar da mulher como um discurso que representa determinados grupos sociais e que se impõe como modelo para todos os outros grupos. A partir desta observação, falamos sobre as transformações sociais do período, no qual as mulheres têm atuado de forma a lutar e conquistar espaços de liberdade e respeito, tanto nos espaços privados quanto públicos, apesar das tantas bandeiras a serem conquistadas ainda, numa sociedade pautada por valores machistas. Buscou-se, através desta oficina, oportunizar a fala das alunas no que tange às suas indignações cotidianas e seus projetos futuros, compartilhando com todo o grupo, o que nos fez lembrar a autora Circe Bittencour e ressaltar um dos livros que diz: ”O professor de História pode ensinar o aluno a adquirir as ferramentas de trabalho necessárias; o saber-fazer, o saber-fazer-bem, lançar os germes do histórico. Ele é o responsável por ensinar o aluno a captar e a valorizar a diversidade dos pontos de vista”. (BITTENCOURT, 2004, p.54-66). Bittencourt nos instiga a levar os nossos alunos ao saber, através de metodologias utilizadas em sala de aula, que façam eles compreenderem a história, lançar os germes da história com dinamismo para que os discentes sintam-se despertados pelo conteúdo que está sendo trabalhado em sala de aula, até porque temos que buscar inovar as práticas de ensino, percebendo que a oficina realizada surtiu efeito nos discentes, foi possível perceber através das suas falas em momento de discussão, assim como também no relatório que pedimos para os discentes desenvolverem, que eles, a partir da oficina, conseguiram entender e compreender como eram essas mulheres do século XX em comparação de como são as dos dias atuais. Com isso, se tornou possível perceber um aumento no nível de informações dos jovens participantes, o que favorece a adoção de outras práticas e comportamentos em suas vidas."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "INCLUSÃO, RELAÇÕES DE GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL."
    "palavra_chave" => "OFICINA DE ENSINO, MULHERES, SALA DE AULA"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "Modalidade_4datahora_03_11_2014_00_19_31_idinscrito_2414_9864460d13d17a7d8d2da3a7faad2395.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:55"
    "updated_at" => "2020-06-09 18:57:53"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "ALINE FERREIRA DE MACEDO SILVA"
    "autor_nome_curto" => "ALINE MACEDO"
    "autor_email" => "alinefer_cd@hotmail.com"
    "autor_ies" => "UEPB"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-i-cintedi"
    "edicao_nome" => "Anais I CINTEDI"
    "edicao_evento" => "Congresso Internacional de Educação Inclusiva"
    "edicao_ano" => 2014
    "edicao_pasta" => "anais/cintedi/2014"
    "edicao_logo" => "5e49fa1743288_16022020232735.png"
    "edicao_capa" => "5f183dd42813b_22072020102332.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2014-12-02 23:00:00"
    "publicacao_id" => 21
    "publicacao_nome" => "Anais do Congresso Internacional de Educação e Inclusão - CINTEDI"
    "publicacao_codigo" => "2359-2915"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 8951
    "edicao_id" => 25
    "trabalho_id" => 703
    "inscrito_id" => 2414
    "titulo" => "MULHERES BRASILEIRAS ENTRE OS SÉCULOS XX E XXI: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE OFICINA EM SALA DE AULA"
    "resumo" => "Este trabalho consiste um relato de experiência de uma oficina de ensino-aprendizagem desenvolvida em 2014, durante o período de estágio supervisionado, na E.E.E.F.M José Soares de Carvalho, na cidade de Guarabira-PB, com uma turma do terceiro ano do ensino médio. A oficina teve por objetivo suscitar uma discussão sobre as transformações da condição feminina ocorridas no Brasil da segunda metade do século XX até os dias atuais, com o intuito de levar os discentes, a partir desta discussão, a refletir sobre quem eram essas mulheres, até porque, é de suma importância para os alunos, ver a história dessas mulheres nos anos 50, tendo em vista que elas tinham comportamentos diferentes, de acordo com a época que viveram. Eram mulheres que não tinham muita liberdade, viviam para os filhos e marido, tinham que ficar em casa, lavando, passando e  fazendo comida para que, quando o seu esposo chegasse do trabalho, se sentisse feliz, eram completamente dependentes do seu casamento. Mas, em contrapartida, nos dias atuais, observamos que esse comportamento não é vivenciado pela maioria das mulheres, poucas ainda sofrem com essa submissão aos homens, já que são comportamentos repassados de pais para filho, no entanto, se perpetuando ainda nessas mulheres, pois encontramos muitas delas dedicadas ao lar. No entanto, a maioria delas buscam, hoje, sair dessa vida, querem ter liberdade, trabalhar e ter vida própria, são mulheres cheias de planos, estudam, trabalham e pensam mais em si. Com base na visão sobre essas mulheres que trabalhamos a oficina, assim como também abordamos informações sobre o tema com a turma, abrindo-se uma discussão tendo como perspectiva uma comparação com a situação das mulheres brasileiras, no que se refere aos gostos e comportamentos sociais, no trabalho e na família. A metodologia consistiu em abertura para discussão, depoimentos dos alunos acerca do tema, principalmente quando ressaltamos uma matéria jornalística de Carla Bassanezi, na qual ela diz“(...) uma menina é uma pequena mãe, e uma boneca sempre terá guarida em seus braços (...) (Jornal das Moças, 08 de Jun. 1953)”, surgindo, assim, uma problematização sobre o lugar da mulher como um discurso que representa determinados grupos sociais e que se impõe como modelo para todos os outros grupos. A partir desta observação, falamos sobre as transformações sociais do período, no qual as mulheres têm atuado de forma a lutar e conquistar espaços de liberdade e respeito, tanto nos espaços privados quanto públicos, apesar das tantas bandeiras a serem conquistadas ainda, numa sociedade pautada por valores machistas. Buscou-se, através desta oficina, oportunizar a fala das alunas no que tange às suas indignações cotidianas e seus projetos futuros, compartilhando com todo o grupo, o que nos fez lembrar a autora Circe Bittencour e ressaltar um dos livros que diz: ”O professor de História pode ensinar o aluno a adquirir as ferramentas de trabalho necessárias; o saber-fazer, o saber-fazer-bem, lançar os germes do histórico. Ele é o responsável por ensinar o aluno a captar e a valorizar a diversidade dos pontos de vista”. (BITTENCOURT, 2004, p.54-66). Bittencourt nos instiga a levar os nossos alunos ao saber, através de metodologias utilizadas em sala de aula, que façam eles compreenderem a história, lançar os germes da história com dinamismo para que os discentes sintam-se despertados pelo conteúdo que está sendo trabalhado em sala de aula, até porque temos que buscar inovar as práticas de ensino, percebendo que a oficina realizada surtiu efeito nos discentes, foi possível perceber através das suas falas em momento de discussão, assim como também no relatório que pedimos para os discentes desenvolverem, que eles, a partir da oficina, conseguiram entender e compreender como eram essas mulheres do século XX em comparação de como são as dos dias atuais. Com isso, se tornou possível perceber um aumento no nível de informações dos jovens participantes, o que favorece a adoção de outras práticas e comportamentos em suas vidas."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "INCLUSÃO, RELAÇÕES DE GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL."
    "palavra_chave" => "OFICINA DE ENSINO, MULHERES, SALA DE AULA"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "Modalidade_4datahora_03_11_2014_00_19_31_idinscrito_2414_9864460d13d17a7d8d2da3a7faad2395.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:55"
    "updated_at" => "2020-06-09 18:57:53"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "ALINE FERREIRA DE MACEDO SILVA"
    "autor_nome_curto" => "ALINE MACEDO"
    "autor_email" => "alinefer_cd@hotmail.com"
    "autor_ies" => "UEPB"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-i-cintedi"
    "edicao_nome" => "Anais I CINTEDI"
    "edicao_evento" => "Congresso Internacional de Educação Inclusiva"
    "edicao_ano" => 2014
    "edicao_pasta" => "anais/cintedi/2014"
    "edicao_logo" => "5e49fa1743288_16022020232735.png"
    "edicao_capa" => "5f183dd42813b_22072020102332.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2014-12-02 23:00:00"
    "publicacao_id" => 21
    "publicacao_nome" => "Anais do Congresso Internacional de Educação e Inclusão - CINTEDI"
    "publicacao_codigo" => "2359-2915"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 02 de dezembro de 2014

Resumo

Este trabalho consiste um relato de experiência de uma oficina de ensino-aprendizagem desenvolvida em 2014, durante o período de estágio supervisionado, na E.E.E.F.M José Soares de Carvalho, na cidade de Guarabira-PB, com uma turma do terceiro ano do ensino médio. A oficina teve por objetivo suscitar uma discussão sobre as transformações da condição feminina ocorridas no Brasil da segunda metade do século XX até os dias atuais, com o intuito de levar os discentes, a partir desta discussão, a refletir sobre quem eram essas mulheres, até porque, é de suma importância para os alunos, ver a história dessas mulheres nos anos 50, tendo em vista que elas tinham comportamentos diferentes, de acordo com a época que viveram. Eram mulheres que não tinham muita liberdade, viviam para os filhos e marido, tinham que ficar em casa, lavando, passando e fazendo comida para que, quando o seu esposo chegasse do trabalho, se sentisse feliz, eram completamente dependentes do seu casamento. Mas, em contrapartida, nos dias atuais, observamos que esse comportamento não é vivenciado pela maioria das mulheres, poucas ainda sofrem com essa submissão aos homens, já que são comportamentos repassados de pais para filho, no entanto, se perpetuando ainda nessas mulheres, pois encontramos muitas delas dedicadas ao lar. No entanto, a maioria delas buscam, hoje, sair dessa vida, querem ter liberdade, trabalhar e ter vida própria, são mulheres cheias de planos, estudam, trabalham e pensam mais em si. Com base na visão sobre essas mulheres que trabalhamos a oficina, assim como também abordamos informações sobre o tema com a turma, abrindo-se uma discussão tendo como perspectiva uma comparação com a situação das mulheres brasileiras, no que se refere aos gostos e comportamentos sociais, no trabalho e na família. A metodologia consistiu em abertura para discussão, depoimentos dos alunos acerca do tema, principalmente quando ressaltamos uma matéria jornalística de Carla Bassanezi, na qual ela diz“(...) uma menina é uma pequena mãe, e uma boneca sempre terá guarida em seus braços (...) (Jornal das Moças, 08 de Jun. 1953)”, surgindo, assim, uma problematização sobre o lugar da mulher como um discurso que representa determinados grupos sociais e que se impõe como modelo para todos os outros grupos. A partir desta observação, falamos sobre as transformações sociais do período, no qual as mulheres têm atuado de forma a lutar e conquistar espaços de liberdade e respeito, tanto nos espaços privados quanto públicos, apesar das tantas bandeiras a serem conquistadas ainda, numa sociedade pautada por valores machistas. Buscou-se, através desta oficina, oportunizar a fala das alunas no que tange às suas indignações cotidianas e seus projetos futuros, compartilhando com todo o grupo, o que nos fez lembrar a autora Circe Bittencour e ressaltar um dos livros que diz: ”O professor de História pode ensinar o aluno a adquirir as ferramentas de trabalho necessárias; o saber-fazer, o saber-fazer-bem, lançar os germes do histórico. Ele é o responsável por ensinar o aluno a captar e a valorizar a diversidade dos pontos de vista”. (BITTENCOURT, 2004, p.54-66). Bittencourt nos instiga a levar os nossos alunos ao saber, através de metodologias utilizadas em sala de aula, que façam eles compreenderem a história, lançar os germes da história com dinamismo para que os discentes sintam-se despertados pelo conteúdo que está sendo trabalhado em sala de aula, até porque temos que buscar inovar as práticas de ensino, percebendo que a oficina realizada surtiu efeito nos discentes, foi possível perceber através das suas falas em momento de discussão, assim como também no relatório que pedimos para os discentes desenvolverem, que eles, a partir da oficina, conseguiram entender e compreender como eram essas mulheres do século XX em comparação de como são as dos dias atuais. Com isso, se tornou possível perceber um aumento no nível de informações dos jovens participantes, o que favorece a adoção de outras práticas e comportamentos em suas vidas.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.