A aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) ocorrida em 2017 por intermédio da Lei n°13.145, propôs uma reforma na Educação Básica, o que gerou dúvidas a respeito de sua implementação em muitos graduandos dos cursos de licenciatura em Química, visto que, muitos dos futuros docentes não estão vivenciando essa realidade ainda e tendo as melhores informações acerca das mudanças na Educação Básica, seu campo de trabalho. A BNCC está estruturada de modo que os estudantes desenvolvam competências durante toda a sua formação, desde a Educação Básica, sendo possível desenvolvê-las nas suas três etapas de ensino: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Paralelamente, o Novo Ensino Médio visa uma organização curricular mais flexível, por meio de itinerários formativos, permitindo que os alunos tenham mais liberdade para escolher a sua área de formação técnica e profissional. A nova proposta de orientação curricular da educação em nível médio está organizada por áreas do conhecimento, sendo composta por quatro áreas, sendo elas: Ciências das Natureza e suas tecnologias, Linguagens e suas tecnologias, Ciências Humanas e Sociais aplicadas, Matemática e suas tecnologias, além das áreas do conhecimento, o novo Ensino Médio conta com uma quinta área destinada a Formação Técnica e Profissional. Em razão da recente reforma ocorrida no Ensino Médio, o trabalho realizou uma pesquisa qualitativa com os alunos do 7º período do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) – Campus Apodi, com a finalidade de investigar se os futuros professores estão tendo contato com os conhecimentos necessários que os habilitem para lidar com as reformulações ocorridas na Educação Básica do Brasil. De forma preliminar, os dados indicam uma carência desses conhecimentos no processo de formação desses graduandos.