SOUSA, Elma Pereira. O papel do professor regente na inclusão escolar. Anais VIII CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2022. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/89025>. Acesso em: 22/12/2024 18:06
A inclusão é um tema debatido mundialmente, isto porque a história da humanidade demonstra um amplo processo de preconceito e isto acabou deixando resquícios nos dias de hoje, pois mesmo com a conquista de vários direitos, pessoas com deficiência ainda encontram muitas dificuldades de inserirem-se socialmente, seja na escola, no trabalho, na área pública, entre outras questões. Quando se fala em educação escolar, esse preconceito também é histórico. Por muito tempo, pessoas com deficiência foram impedidas de frequentar a mesma escola que pessoas que não possuem tais deficiências. Como o passar dos séculos, a sociedade como um todo foi modificando-se e assim, leis e instituições foram sendo criadas em prol dos direitos e da inserção desses indivíduos na sociedade. As instituições de ensino hoje vivenciam a proposta da educação inclusiva, onde o aluno com deficiência tem o direito de estudar na escola regular, o que seria muito benéfico a ele, principalmente porque é uma forma de lutar contra preconceitos e promover uma maior inclusão desses indivíduos, na escola e na sociedade. Diante disso, o artigo tem como objetivo discutir o papel do professor regente na educação inclusiva, fazendo valer importância de sua formação como contributo em sua pratica pedagógica. Para esta compreensão, será embasada pela contribuição de Mantoan (2003) a educação inclusiva; Zeichner, Payne e Brayko (2015) intervir como professor, tomar decisões em um contexto geral; Silva, Ramalho e Barbosa (2019), reafirmando o papel do professor regente no processo de inclusão e Bueno (1999), Ferreira, Mendes e Nunes (2003) educação inclusiva e formação docente. A partir desse embasamento teórico, a metodologia será uma revisão bibliográfica desses autores. Sabe-se que é fundamental o papel do professor regente como mediador no processo ensino e aprendizagem, porém devemos considerar que para realizar a inclusão todos devem participar, independente das diferenças de cada um.