O cenário globalizado e da internacionalização do capital tem ampliado o nível de complexidade das relações sociais de trabalho, de produção e de governança, passando a exigir novos atores dentro das esferas pública e corporativa. Nesse contexto, o papel de organismos internacionais tais como a OCDE e seu programa mais conhecido, o PISA, conquistaram espaço estratégico entre muitas nações, especialmente pelo seu protagonismo enquanto fórum econômico e centro de dados e de informações. O presente artigo buscou a produção de uma análise reflexiva sobre essa realidade, a partir de um estudo de Educação Comparada entre os sistemas educacionais finlandês e brasileiro, dialogando com pesquisadores comparativistas como Moraes (2020) e Nóvoa (2017); e teóricos da Gestão Educacional como Libâneo (2017), Paro (2012) e outros autores do campo da educação. A abordagem utilizada para a pesquisa foi a quali-quantitativa, com levantamento de dados documentais, bibliográficos e observações, in loco, na Finlândia. Apesar das críticas acadêmicas, o estudo chega à inferência sobre a importância do PISA na produção de indicadores e informações incipientes para estudos aprofundados sobre políticas educacionais e a tomada de decisões na governança educacional em contexto globalizado.