Este estudo deslinda os resultados obtidos de uma iniciação científica na área de Educação, desenvolvida na Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, com orientação atribuída ao Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino e elaborada, nesse rumo, no âmbito de Ensino e Aprendizagem de estudantes surdos. Nesse quadro, em função do seu fenômeno semiótico toma amparo científico na teoria da linguagem para se estabelecer enquanto um enfoque pedagógico metodológico. Seu objetivo foi conhecer meios para inserção de uma competência didática acessível em três perspectivas: alunos surdos no ensino médio, em fase pré-vestibular e no ensino superior. Este ensaio se justifica, vale destacar, por formular campo de pesquisa para uma parcela significativa de 2,7 milhões de pessoas, número atrelado, em média, a população totalmente surda no Brasil. Para tanto, se faz necessário compreender o quanto a pedagogia e a semiótica são eficazes à estratégia aqui denominada Linguagem de Escolarização Inclusiva, que tem o intuito de aproximar o conhecimento processual do surdo à noção ativa de aprendizagem. Assim, denota-se como ferramenta escolar para o desenvolvimento das capacidades desses sujeitos, viabilizando cada vez mais a sua independência. Do ponto de vista cognitivo, embora tenha sentido de experimentação pedagógica, deve ser lida enquanto um modo estratégico que auxilia na percepção didata orientada da pessoa surda. Seu mote, portanto, mobiliza signos para criar representações semióticas de maneira a evocar o objeto do conhecimento, decodificando, com isso, saberes para inserir ao seu aprendizado a relação estratégica ao caráter de aprender ativamente, conforme a Neurociência.