A pandemia de COVID -19 alterou profundamente nossa relação com as mídias digitais e disseminou a ampla implementação da utilização de tais veículos de comunicação como ferramenta para educação, apresentando novas possibilidades entre o diálogo histórico e a juventude. O presente artigo tem como objetivo discutir acerca das mídias digitais no contexto da educação, ciberespaço e cultura relacionada a temática das relações étnico-raciais como proposta pedagógica para dinamizar as aulas de História, a favor de uma educação antirracista. Através de revisão bibliográfica de caráter exploratório feita em documentos curriculares norteadores, bem como, o uso da análise da história cultural para o ensino de História na dialética com a temática do feminismo negro, os conflitos das identidades na pós modernidade bem como a indústria de massa. Em confluência com experiências pedagógicas exitosas sobre a temática étnico-racial em escola municipal do ensino fundamental anos finais durante a pandemia, pretendendo-se demonstrar como as tecnologias podem ser ferramentas úteis na dinâmica do ensino. O artigo relata e destaca como resultado de análise a importância de sistematizar atividades que perpassem as novas tecnologias e a cultura do ciberespaço. Para além disso, corrobora para um fazer histórico que considera o espaço global através de técnicas e ferramentas de interpretar as relações étnico-raciais e implementação de educação antirracista.