A Educação Profissional e Tecnológica é definida como um modelo de aprendizagem com foco no desenvolvimento de competências e habilidades técnicas para suprir a demanda do mercado de trabalho. Nesse sentido, se faz necessário ter disciplinas que possibilitem uma formação complementar para uma análise mais crítica da realidade e para formação integral dos discentes. Portanto, a partir de uma revisão bibliográfica, a proposta é destacar a Sociologia como uma ciência que busca explicações para os fenômenos sociais. A partir de um marco teórico sociológico, a ideia é discutir o mundo do trabalho no capitalismo, desnaturalizando a lógica, por exemplo, de que a flexibilização diminui a carga laboral do trabalhador, mas ao contrário intensifica e explora cada vez mais o empregado, ou seja, a tecnologia não privilegia o ser humano, mas sempre o capital. Pode-se apontar que sob o capital, o traço constitutivo mais forte do trabalho, a capacidade criativa, torna-se secundário para os que exercem a própria atividade (alienação). Para a grande maioria, o trabalho reduz-se à necessidade imperativa de homens e mulheres de garantir sua subsistência no mercado.