Estudar as relações homoeróticas, homoafetivas entre homens é tema espinhoso pelo preconceito que paira sutilmente ou mesmo de maneira explícita sobre o assunto. Outros movimentos sociais vêm ganhando força, mas a luta contra a tirania da heteronormatividade ainda carece de muito esforço para se fortalecer. A literatura quando mistura literariedade e sexo, mesmo quando nem se trata efetivamente de relações genitais. Usando as pesquisas de Naphy (2006), Trevisan (2018), Eagleton, 1997, Bataille (1989), dentre outros, propõe-se um leitura do romance naturalista luso O Barão de Lavos, de Abel Botelho. Um dos objetivos deste artigo é fortalecer pesquisas nesta área e trazer novas luzes sobre o tema central deste estudo.