O PRESENTE TRABALHO INTITULADO “QUEM NÃO É VISTA, NÃO É LEMBRADA: O QUE O ATLAS DA VIOLÊNCIA (2020-2021) DO BRASIL DIZ SOBRE MULHERES E PESSOAS LGBTQI+”, TEM O PROPÓSITO DE APRESENTAR ANÁLISE CRÍTICA DO DISCURSO SOBRE VIOLÊNCIAS CONTRA AS MULHERES E PESSOAS LGBTQI+ NA SOCIEDADE BRASILEIRA ATRAVÉS DO ATLAS DA VIOLÊNCIA, NAS EDIÇÕES DE
2020 E 2021, AO RECORTE DE VIOLÊNCIAS CONTRA MULHER E PESSOAS LGBTQI+ NO BRASIL, CORRELACIONANDO A SITUAÇÃO POLÍTICA E SOCIAL BRASILEIRA A REALIDADE ESCOLAR. O ESTUDO PARTE DE UMA PERSPECTIVA ANCORADA NOS CONCEITOS DE JUDITH BUTLER E, POR MEIO DE QUESTIONAMENTOS
ORIUNDOS DA TEORIA DA PERFORMATIVIDADE, INTENTA PROBLEMATIZAR A (RE)PRODUÇÃO DA HETERONORMATIVIDADE COMPULSÓRIA NA SOCIEDADE. OS RESULTADOS DA ANÁLISE REFLETEM AO SENTIDO QUE A (RE)PRODUÇÃO DO CISTEMA HETERONORMATIVO COMPULSÓRIO PROMOVE
INVISIBILIDADE NOS DADOS SOBRE VIOLÊNCIAS CONTRA AS MULHERES E PESSOAS LGBTQI+ NA
SOCIEDADE BRASILEIRA, QUE SE PERPETUA DE UM SISTEMA PÚBLICO A OUTRO. PERCEBE-SE
AUSÊNCIAS DE DADOS OFICIAIS PARA OS CASOS DE
FEMINICÍDIOS, QUE FICAM A CRITÉRIO DE DEDUÇÃO RELACIONADOS A HOMICÍDIOS DE MULHERES EM
RESIDÊNCIAS. OUTROSSIM, SOBRE A AUSÊNCIA DE DADOS OFICIAIS SOBRE HOMICÍDIOS DE PESSOAS LGBTQI+, SENDO A FALTA DE DISTINÇÃO POR ORIENTAÇÃO SEXUAL E IDENTIDADE DE GÊNERO, UM GRANDE DESAFIO NAS POLÍTICAS DE RECONHECIMENTO DE PESSOAS LGBTQI+ QUANDO SE TRATA DE ÓRGÃO PÚBLICOS, O QUAL VEM VALORIZANDO O RECORTE BINÁRIO, HOMEM E MULHER. POR FIM, APONTA-SE QUE É URGENTE EXPOR O FENÔMENO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E PESSOAS LGBTQI+ E SUAS CAUSAS COMO UMA QUESTÃO PRESENTE NA SOCIEDADE. APONTA-SE A NECESSIDADE DE DISCUTIR QUESTÕES DE GÊNERO E SEXUALIDADE EM TODOS OS ESPAÇOS SOCIAIS,
COMO O ESCOLAR.