A emancipação epistemológica para além da sociedade capitalista de lógica determinada é o foco da presente pesquisa. Talvez seja o momento de pensar a implantação de um modelo educacional comprometido de fato com uma proposta para além das alterações homeopáticas observadas pelas prerrogativas de vertentes meramente formais. Das quais o epistemicídio constante, segrega o ato de pensar, transcrevendo-se como um verdadeiro problema para a educação que se comprometa a ser de fato inclusiva. A discussão sobre as epistemologias marginais toma vulto pela explicitação do embate segregacionista colocado pelo abismo da produção de conhecimento hegemônica que desconsidera qualquer produção que esteja além dos pressupostos oficiais. Busca-se aqui refletir sobre o problema das várias inserções de grupos distintos no ambiente escolar sobre a ‘revalidação’ epistemológica em uma proposta para além do modelo instituído pelo Capital, pautado meramente pelo modelo fabril. Dentro do que graceja tal prerrogativa, vale-se aqui da problemática colocado por autores como Boaventura de Sousa Santos em sua crítica sobre a dureza epistemológica, István Mészáros em uma proposta para além do modelo capitalista, Miguel Arroyo e Tomaz Tadeu, dentro de suas reflexões curriculares. Ou seja, busca-se consolidar a partir destes a legitimação das práticas inclusivas daqueles em estado de distancia social da escolaridade enquanto produtores de conhecimento em meio a uma postura excludente. Algo obtido com certo êxito, se comparado aos objetivos da investigação em questão. Sendo assim, consta-se ainda, com o método de pesquisa transcrito pelo caráter hermenêutico como sendo o mais viável para tal finalidade.