O mito de Robinson Crusoé atravessou os séculos e foi adaptado a diferentes públicos pelo escritor francês Michel Tournier, podendo ser estudado nos ensinos médio e superior. Procuramos aqui abordar sua contribuição para o ensino do Francês Língua Estrangeira (FLE) nas universidades brasileiras, ou seja, como essa narrativa nutre e enriquece as experiências intelectual, espiritual e lingüística dos estudantes. Para isso, buscamos junto aos autores que inspiraram as teorias do imaginário, tais como Eliade (1963), Bachelard (1943), Durand (1992), Jung (1983), entre outros, o esclarecimento de sua natureza universal e filosófica, fundamental para o sucesso das práticas pedagógicas propostas.