O envelhecimento é uma realidade mundial uma transformação social significativa e, com efeito, todos os setores da sociedade tem vivenciado essa transformação com implicações transversais, seja na saúde, na habitação, no lazer, na segurança, educação, bem como em serviços de toda ordem, nas relações sociais, familiares e intergeracionais. Com essa tendência no envelhecimento acrescido, observa-se que os grupos etários mais jovens têm diminuído. As mudanças comportamentais e a dinâmica familiar também estão tomando novas formatações, como exemplo em que cada vez menos a integração das gerações com idosos é menor como é o caso de avós-netos, bem como a mais direta pais-filhos. Uma possível resposta dar-se-á pelo acumulo de atividades de filhos e netos, por distanciamento geográfico, ruptura ou afrouxamento dos vínculos familiares. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –IBGE, família é um conjunto de pessoas ligadas por laços de parentesco, dependência doméstica ou normas de convivência, residente na mesma unidade domiciliar. Para ser congruente com as reflexões se faz necessário acrescentar para o conceito da família não necessariamente pessoas que residam na mesma unidade domiciliar, pois nem sempre os filhos e outros familiares moram na casa dos idosos. O presente trabalho visa buscar na literatura subsídios e conceitos sobre a temática, utilizando como método uma análise crítica da literatura, aprofundando-se nas transformações contemporâneas, pontuando e observando as relações intergeracionais o comprometimento das relações familiares e a fragilidades das quais estas relações estão expostas.