O número de idosos em todo o mundo se aproximará de 2,1 bilhões em 2050. Devido a esse crescente segmento da população, há evidências de que o envelhecimento está associado a um risco aumentado de declínio cognitivo. Além disso sabe-se que uma vida fisicamente ativa pode auxiliar na prevenção e tratamento de diversas enfermidades. Sendo assim, esse estudo de revisão teve por objetivo investigar na literatura como uma vida fisicamente ativa pode influenciar o manejo clínico da Doença de Parkinson em pacientes idosos. Foi realizada uma busca de literatura nas bases de dados PubMed, (National Library of Medicine), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e SciELO (Scientific Electronic Library Online), com os seguintes descritores: Physical activity/Parkinson/Elderly. Dos 127 artigos encontrados na busca, ao final 27 artigos foram incluídos para a revisão. Como resultados, a presente revisão traz estudos que evidenciam que estilos de vida fisicamente ativos podem mitigar o comprometimento motor em pacientes com Doença de Parkinson, melhorando a mobilidade torácica, postural, além da mobilidade cognitiva e boa condição psicológica. Destacam também o efeito positivo dos exercícios físicos na velocidade, equilíbrio, flexibilidade, força, precisão e agilidade em pacientes com a doença. Portanto, é de fundamental importância a recomendação de exercícios físicos como forma de retardar a progressão da doença e contribuir numa melhor qualidade de vida e bem-estar para esses pacientes.