O envelhecimento na zona rural se impõe como uma realidade em todo o Brasil e no mundo. Objetivo: Conhecer e descrever os aspectos epidemiológicos, de cognição e funcionalidade dos idosos rurais de 50 idosos moradores da cidade de Parintins no interior do Amazonas. Materiais e Métodos: Estudo transversal realizado em quatro comunidades rurais. Aplicou-se um questionário sociodemográfico e de moradia. Avaliou-se ainda a cognição e funcionalidade. Resultados: 60% (30) dos idosos são mulheres, apresentam média de ±64,5 anos de idade. 82% (41) retrataram morar com alguém e 98% (49) são aposentados e de baixa renda e 94% (47) recebem até um salário-mínimo por mês. No MEEM apenas 18% (9) dos idosos rurais conseguiram pontuar o mínimo 9. No IQCODE, 54% (27) dos idosos apresentaram piora em entender o que está escrito em revistas e jornais e piora em aprender a utilizar novos aparelhos da casa. Na GDS, 54% (27) apresentam mais de 5 sintomas depressivos. No Teste de Trilha, 56% (28) dos idosos não acertaram o teste. No teste de Reconhecimento de Figuras 94% (47) dos idosos apresentaram boa memória incidental, maior ou igual a 5. No SPPB, 72% (36) dos idosos pontuaram igual ou maior que 8, chama atenção que no teste de equilíbrio 50% (25) pontuaram 0 assim como no no teste de sentar e levantar 34% (17). No WHODAS II 44% dos idosos apresentaram piora no quesito ficar em pé por mais de 30 minutos, quando comparado há dez anos. No BOMFAQ, 64% (32) dos idosos apresentaram dificuldades em atividades específicas de cortar as unhas dos pés e sair de condução. Conclusão: A população idosa da zona rural de Parintins apresenta alterações cognitivas e alterações da funcionalidade está imersa em atividades do campo e da pesca, assim como o artesanato e costura e se consideram felizes.