O objetivo deste trabalho foi observar a pseudociência e os elementos contrafactuais contidos em obra de ficção científica, e a partir desta perspectiva construir uma proposta pedagógica com o conteúdo de química. Os resultados foram obtidos através do minicurso “Ficção Científica e o Ensino de Química: estratégias para divulgação científica”, promovido pelo Grupo de Pesquisa em Ensino e Aprendizagem das Ciências – GPEAC, da UNIVASF, em parceria com o núcleo de Estudo e Pesquisa em Educação Química – NEPEqui, da UFRPE. A formação contou com três encontros síncronos e com as atividades realizadas, foi possível construir esta proposta de intervenção didática. Escolheu-se o filme “Gravidade” para tal fim, e elegeu-se o elemento oxigênio como o principal da narrativa, e então, percebeu-se que este permitiria traçar um plano pedagógico que contemplaria as séries escolares iniciais, e também o primeiro ano do ensino médio. Por fim, construiu-se o escopo da intervenção, relacionando-se com os conteúdos dispostos na BNCC – Base Nacional Comum Curricular. Pode-se lidar com problemas relacionados ao ar, como sua formação, composição e discussões de fenômenos naturais. Os cortes de imagens da órbita da terra transitando entre o dia e a noite sustentam boa parte desses conceitos. Ademais, o título mostrou-se com poucos erros científicos.