A presente pesquisa tem como objetivo analisar as afirmações e (in)visibilidades das vozes das mulheres nas produções acadêmicas sobre/com as mulheres na Educação Popular na ANPEd entre os anos de 2011 a 2021. A pergunta inicial da pesquisa que deu origem a outras, sendo uma delas: Quais perspectivas de pesquisas têm sido desenvolvidas no espaço acadêmico ANPEd com relação às vozes femininas na Educação Popular? Nesse sentido este trabalho realiza discussões teóricas sobre a Educação Popular enquanto uma educação contextualizada como evidencia Tabosa (2020) e para a liberdade dos sujeitos conforme Freire (1967), com o pensamento acerca das pedagogias feministas, nos fundamentamos a partir dos estudos de Sardenberg (2011), Santana e Botelho (2019) e Messina (1997). A metodologia da investigação tem como base o Estado da Arte (FERREIRA, 2002) e uma análise de dados apoiada na Análise do Conteúdo (BARDIN, 1977) a em que realizamos um levantamento dos trabalhos apresentados nas Reuniões Anuais da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação no GT06- Educação Popular. Postulamos a relevância da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) enquanto espaço que produz e estimula novos conhecimentos, por meio das audiências e fóruns debatendo as questões da educação brasileira, com o objetivo de superar as desigualdades, como também, afirmar os direitos sociais. O estudo realizado nos possibilitou compreender a Educação Popular em diálogo com as Pedagogias Feministas, presentes nas instituições formais e não-formais, e esse diálogo visa contribuir para uma sociedade nova, abarcando as mulheres e suas histórias de vida, tirando elas do anonimato e silenciamento.