Introdução: A incontinência urinária é considerada uma das síndromes geriátrica que gera impacto importante na qualidade de vida dos idosos, com repercussões físicas, psicossociais, e por resultar da interação de fatores do envelhecimento com lesões do sistema nervoso e urinário, sendo mais prevalente nas mulheres idosas, acima de 60 anos, causando restrições nas atividades diárias, sociais e sexuais, independência e à dignidade, ameaçando o seu bem-estar. Objetivo: identificar em periódicos online problemas adaptativos em idosa com incontinência urinária. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, de abordagem qualitativa, realizada mediante busca nas bases de dados indexadas na Biblioteca Virtual em Saúde: Scientific Electronic Library Online, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Medical Literature Analysis and Retrieval System on-line, Banco de dados em Enfermagem por intermédio dos descritores: Incontinência urinária AND saúde da mulher AND idosa. A amostra foi constituída de 8 artigos publicados entre 2016 à 2021. Utilizou-se como fundamentação teórica o modelo de adaptação desenvolvida por Sister Callista Roy, como um guia para embasar a prática de cuidado às mulheres idosas incontinentes acometidas por um novo processo de adoecimento, em virtude da não adaptação à incontinência urinária e da não adesão ao tratamento. Sua linha de raciocínio é direcionada para os pacientes que necessitavam adaptar-se ao novo estilo de vida decorrente de algum evento sofrido. Resultado: Identificou-se 67 Problemas adaptativos, distribuídos nos quatros modos adaptativos fisiológico, autoconceito, função do papel e interdependência. Tais problemas refletem em condições comportamentais que repercutem na qualidade de vida. Conclusão: A identificação dos problemas adaptativos na idosa com incontinência urinaria direciona as ações de enfermagem abrangendo a pessoa que recebe o cuidado considerando-a no todo em suas relações com ambiente, promovendo melhor nível de adaptação.