Artigo Anais do IX CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

CONTRIBUIÇÃO DA FISIOTERAPIA NA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS RESIDENTES EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA.

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Publicado em 23 de setembro de 2022

Resumo

Introdução: Com a transição demográfica e o crescimento da população idosa, principalmente em países em desenvolvimento, têm aumentado a demanda em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), e com isso a importância de uma maior atenção às necessidades desse público. Objetivo: analisar as contribuições da fisioterapia na qualidade de vida de idosos residentes em ILPIs e os fatores que possam influenciar nos resultados da aplicação dos protocolos. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa da literatura conduzida por meio das bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed. Os descritores utilizados foram: “institucionalização”, “fisioterapia”, “idoso”, com uso de “and” entre as palavras. Após a leitura dos textos completos, a amostra final foi composta por cinco artigos que avaliaram a atenção fisioterapêutica em idosos residentes em ILP's. Resultados e Discussões: Muitas são as necessidades da pessoa idosa institucionalizada, as quais aumentam conforme o processo de envelhecimento. Os estudos mostram que a atenção fisioterapêutica na pessoa idosa contribui para melhora significativa no equilíbrio, cognição e capacidade funcional, seja do ponto de vista motor, cognitivo ou emocional, além da melhora no desempenho no Mini Exame de Estado Mental, Avaliação Cognitiva de Montreal (MoCA) e outros testes, gerando benefícios na qualidade de vida. Fatores como tempo de aplicação, diferenças entre grupo controle e grupo experimental e detalhamento dos protocolos podem ter influência na eficácia das intervenções. Conclusão: os estudos abordaram que a atenção fisioterapêutica contribui de forma positiva para uma melhor qualidade de vida de idosos institucionalizados e destacam a importância da ações de promoção à saúde e prevenção para um envelhecimento ativo, bem como políticas públicas de proteção a pessoa idosa. No entanto se faz necessário mais estudos nessa vertente que estabeleçam protocolos adequados em longo prazo.

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