A atual política educacional, ao direcionar a educação formal de sujeitos com necessidades educacionais especiais (NEE) para as classes comuns do ensino regular, no sentido de garantir a todos uma educação de qualidade, introduziu novos desafios para o contexto escolar e, consequentemente, para a ação docente nos diferentes níveis educacionais. Um dos desafios é a escassez de recursos didáticos que favoreçam o ensino na perspectiva da inclusão de deficientes auditivos. Diante desse panorama analisamos vídeos com tradução em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) depositados em três sites da área de Educação. Constatamos que exite um deficit de vídeos para surdos em relação a quantidade de material voltado para ouvintes e que os que tem tradução em LIBRAS não seguem as normas de acessibilidade, como por exemplo a ABNT - NBR15599. Acreditamos que o panorama atual nos fornece uma oportunidade promissora para a construção de vídeos educacionais que potencializem aprendizagem de estudantes surdos, auxiliando-os em sua formação e diminuindo a evasão e a reprovação desses estudantes