A EVOLUÇÃO DO DIABETE É MARCADA PELO APARECIMENTO DE DIVERSAS COMPLICAÇÕES, PODENDO LEVAR A DIMINUIÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL E AUTONOMIA DA PESSOA IDOSA ACOMETIDA. ASSIM, SE FAZ NECESSÁRIO CONHECER AS CONDIÇÕES DE SAÚDE DAS PESSOAS IDOSAS COM DIABETES MELLITUS E A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A ESSE SEGMENTO POPULACIONAL, O QUE CONTRIBUIRÁ PARA UMA REFLEXÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE ACERCA DOS CUIDADOS PRESTADOS E FORNECERÁ SUBSÍDIOS PARA UM PLANEJAMENTO MAIS EFICAZ. O ESTUDO TEVE COMO OBJETIVO ANALISAR AS CONDIÇÕES DE SAÚDE E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PESSOA IDOSA COM DIABETES MELLITUS NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA. TRATA-SE DE UM ESTUDO TRANSVERSAL COM ABORDAGEM QUANTITATIVA, REALIZADO COM 144 PESSOAS IDOSAS ATENDIDAS NAS UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA, NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA, PARAÍBA, BRASIL. OS DADOS FORAM COLETADOS UTILIZANDO UM INSTRUMENTO SEMIESTRUTURADO. A ANÁLISE OCORREU POR MEIO DA ESTATÍSTICA DESCRITIVA. O PROJETO FOI APROVADO SOB PARECER DE Nº 3.411.237. FOI EVIDENCIADA UMA MAIOR FREQUÊNCIA DE IDOSOS QUE NÃO CONSUMIAM BEBIDAS ALCOÓLICAS (89,6%), REALIZAVAM ATIVIDADES DE LAZER (56,3%), PERCEBIAM A SUA SAÚDE COMO NEM BOA NEM RUIM (49,3%), POSSUÍAM ALGUMA COMORBIDADE ASSOCIADA AO DIABETES (84,0%), COM MAIOR PREVALÊNCIA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL (76,4%), FAZIAM USO DIÁRIO DE HIPOGLICEMIANTE ORAL (89,6%) E REALIZARAM DE DUAS A CINCO CONSULTAS DE ENFERMAGEM (57,6%). ESTES ACHADOS PODEM SUBSIDIAR A ELABORAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS E INTERVENÇÕES DE SAÚDE, EM ESPECIAL DA ENFERMAGEM, QUE VISEM MELHORES CONDIÇÕES DE SAÚDE A ESSA POPULAÇÃO, PROLONGANDO AINDA MAIS A LONGEVIDADE COM QUALIDADE DE VIDA.