OBJETIVO: CORRELACIONAR OS SINTOMAS DEPRESSIVOS E A CAPACIDADE DE AUTOCUIDADO EM PESSOAS IDOSAS. METODOLOGIA: ESTUDO TRANSVERSAL, COM ABORDAGEM QUANTITATIVA, REALIZADO COM 242 PESSOAS IDOSAS ATENDIDAS NO SERVIÇO AMBULATORIAL DE GERIATRIA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA, PARAÍBA, BRASIL. OS DADOS FORAM COLETADOS POR MEIO DE ENTREVISTAS, UTILIZANDO UM INSTRUMENTO SEMIESTRUTURADO, A ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA E A ESCALA DE AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE PARA O AUTOCUIDADO, SENDO ANALISADOS MEDIANTE ESTATÍSTICA DESCRITIVA E INFERENCIAL. RESULTADOS: A MAIORIA DOS IDOSOS NÃO APRESENTAVA SINTOMAS DEPRESSIVOS (77,7%) E POSSUÍA UMA BOA CAPACIDADE PARA O AUTOCUIDADO (56,32±5,95), SENDO A MAIOR MÉDIA EVIDENCIADA PELO FATOR 1 – TER CAPACIDADE PARA O AUTOCUIDADO (23,44±2,47). FOI OBSERVADA UMA CORRELAÇÃO COM SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA E INVERSAMENTE PROPORCIONAL ENTRE AS VARIÁVEIS, EM QUE O AUMENTO DOS SINTOMAS DEPRESSIVOS PROVOCA A DIMINUIÇÃO DA CAPACIDADE PARA O AUTOCUIDADO (R= -0,363; P<0,001). CONCLUSÃO: A PRESENÇA DE SINTOMAS DEPRESSIVOS PODE INTERFERIR NEGATIVAMENTE SOBRE A CAPACIDADE PARA O AUTOCUIDADO EM PESSOAS IDOSAS.