O PRESENTE ARTIGO VERSA SOBRE O CORPO VESTIDO CIBORGUE DE ARCA, ARTISTA VENEZUELANA QUE APRESENTA ESTÉTICAS PÓS HUMANAS. O PROPÓSITO DA ARTISTA E DE SUA PRODUÇÃO SE CONTEMPLAM NA SUBVERSÃO DO PRÓPRIO CORPO E APARÊNCIA, BUSCANDO A SUBJETIVAÇÃO DE SEUS VALORES COMO INTERVENÇÃO NO ESPAÇO VIRTUAL OU FÍSICO.
UMA VEZ QUE A MÁQUINA E A TECNOLOGIA SÃO DISPOSITIVOS ÚTEIS NA FABRICAÇÃO DA EXISTÊNCIA ESSE CORPO PODE SER ENTENDIDO COMO CIBORGUE, A TECNOLOGIA E OS MECANISMOS SE TORNAM EXTENSÕES DO HOMEM. O CORPO CIBORGUE PROPÕE NOVAS NARRATIVAS EM CONJUNTO COM O CORPO VESTIDO VIRTUAL, SUBJETIVADO A QUEBRA COM O PADRÃO HEGEMÔNICO.
ARCA REPRESENTA EM SUA ESTÉTICA A SUBJETIVAÇÃO PÓS HUMANA, O CORPO VESTIDO SUBVERTE A EXISTÊNCIA TOTALMENTE BIOLÓGICA E INVOCA SIGNIFICADOS DE UM CORPO CIBORGUE EM EXCELÊNCIA. SENDO NEGADO ASSIM A EXISTÊNCIA DO GÊNERO, DO SEXO, DE PADRÕES E TAMBÉM O SISTEMA DA EXISTÊNCIA HUMANA ANTROPOCÊNTRICA.
OS MARCADORES DE GÊNERO SÃO CONFUNDIDOS NO CORPO VESTIDO DE ARCA, UTILIZANDO A MODA COMO TECNOLOGIA DE GÊNERO OCORRE A SUBVERSÃO ESTÉTICA DOS SIGNOS BINÁRIOS DE GÊNERO EM DETRIMENTO DA MÁQUINA.
O TRABALHO APRESENTA COMO METODOLOGIA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DE ARTIGOS E ESCRITOS PERTINENTES AO TEMA E ANALISE DE IMAGENS DA ARTISTA, ESTRUTURANDO DE MANEIRA ANALÍTICA ACERCA DA EXISTÊNCIA E DOS DESDOBRAMENTOS DO GÊNERO NO CORPO CIBORGUE DA ARCA