O PRESENTE TRABALHO TRATA-SE DE UMA PESQUISA DOCUMENTAL E BIBLIOGRÁFICA ACERCA DA REPRODUÇÃO SOCIAL E DA INCIDÊNCIA DE PRÁTICAS DE VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES NO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA COMO RELAÇÕES ESTRUTURANTES TENDO COMO PLANO DE FUNDO A CRISE SANITÁRIA DO NOVO CORONAVÍRUS, ACOMPANHANDO ASSIM O TEMPO HISTÓRICO PRESENTE. SENDO ASSIM, A LUZ MÉTODO MATERIALISTA HISTÓRICO-DIALÉTICO MEDIADO PELA TEORIA DA REPRODUÇÃO SOCIAL OBJETIVA-SE DESVELAR QUAIS SÃO AS CAUSAS ESTRUTURANTES DO AUMENTO DOS ÍNDICES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NO PERÍODO DO CAPITAL PANDÊMICO. DESTA FORMA, VERIFICA-SE QUE DESDE O SURGIMENTO DO ESTADO A VIOLÊNCIA DE GÊNERO É UTILIZADA COMO FORMA DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL BASEADA NA EXPLORAÇÃO E NO CONTROLE DOS CORPOS DAS MULHERES, E QUE APESAR DO CAPITALISMO NÃO TER CRIADO A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES ELE A UTILIZA NÃO APENAS PARA ORGANIZAR A ORDEM SOCIAL, MAS TAMBÉM PARA ACUMULAR TRABALHO REPRODUTIVO, SEJA ELE PAGO OU NÃO, COMO FORMA DE GARANTIR A REPRODUÇÃO SOCIAL, PRINCIPALMENTE EM MOMENTOS DE CRISE, COMO POR EXEMPLO A DO CAPITALISMO PANDÊMICO, ONDE AS CAPACIDADE DE REPRODUÇÃO GERACIONAL DA FORÇA DE TRABALHO SÃO LEVADAS AO EXTREMO. SENDO ASSIM, PERCEBE-SE QUE LONGE DE SER APENAS O PERÍODO DE CONVIVÊNCIA ESTENDIDO, A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES COMO FORMA DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL PATRIARCAL TEM COMO PLANO DE FUNDO A NECESSIDADE DE REPRODUZIR A SOCIEDADE QUANDO O ESTADO E O CAPITALISMO NÃO O FAZEM.