A COVID-19 PROMOVEU A INTERRUPÇÃO DE ATIVIDADES PRESENCIALMENTE, IMPLICANDO NA REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES DE FORMA REMOTA DE VÁRIOS MEMBROS DA MESMA FAMÍLIA, SENDO INEVITÁVEL DIVIDIR AS TENSÕES QUE SÃO INERENTES AO CONVÍVIO FAMILIAR. OS CRESCENTES CASOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA TEM SE INTENSIFICADO DURANTE A PANDEMIA E VEM SENDO ALVO DE ALERTA E PREOCUPAÇÃO. O PRESENTE ESTUDO BUSCA IDENTIFICAR A PREVALÊNCIA DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES DE IDOSOS, VÍTIMAS DE AGRESSÕES NO PERÍODO DA PANDEMIA DA COVID-19, NO NORDESTE BRASILEIRO. TRATA-SE DE UM ESTUDO ECOLÓGICO, QUANTITATIVO E DESCRITIVO REALIZADO EM OUTUBRO DE 2021. FORAM UTILIZADOS DADOS SECUNDÁRIOS ORIUNDOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES HOSPITALARES DO SUS PARA IDENTIFICAR OS CASOS DE MORBIDADE HOSPITALAR POR CAUSAS EXTERNAS E POR LOCAL DE INTERNAÇÃO, PARA AS INTERNAÇÕES ANUAIS NOTIFICADAS DE AGRESSÕES EM PESSOAS A PARTIR DOS 60 ANOS DE IDADE. NO PERÍODO ANALISADO, FORAM REGISTRADOS 1.574 INTERNAÇÕES HOSPITALARES DE IDOSOS VÍTIMAS DE AGRESSÕES NA REGIÃO DO NORDESTE DO BRASIL. O ESTADO DA BAHIA É O QUE REPRESENTA O MAIOR NÚMERO ABSOLUTO DE INTERNAÇÕES NA REGIÃO DURANTE O PERÍODO ESTUDADO, COM 725 INTERNAÇÕES, SEGUIDO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, QUE REGISTROU 275 INTERNAÇÕES NO PERÍODO. A MAIOR VARIAÇÃO ENTRE 2019 E 2020 FOI IDENTIFICADA NA PARAÍBA, UM AUMENTO DE 72,2%, SEGUIDO DA BAHIA (47,4%) E CEARÁ (29,3%). A MAIOR QUEDA É IDENTIFICADA NO MARANHÃO (31,3%), SEGUIDO DE ALAGOAS (17,6%) E RIO GRANDE DO NORTE. OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE PRIMÁRIOS TÊM UM PAPEL PARTICULARMENTE IMPORTANTE A DESEMPENHAR, POIS LIDAM COM CASOS DE ABUSO DE IDOSOS REGULARMENTE.