INTRODUÇÃO: A DEPRESSÃO É UMA DOENÇA PSIQUIÁTRICA CRÔNICA COM PREVALÊNCIA DE 15,5% NA POPULAÇÃO BRASILEIRA GERAL E MAIOR FREQUENTE NO PÚBLICO IDOSO, SENDO A PRINCIPAL CAUSA DE INCAPACIDADE, GERANDO ALTOS CUSTOS EM SAÚDE. NO ENTANTO, IDENTIFICAR OS FATORES ASSOCIADOS À SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA EM IDOSOS DA COMUNIDADE É IMPORTANTE PARA EMBASAR ESTRATÉGIAS DE CUIDADOS. MÉTODOS: TRATA-SE DE UM ESTUDO TRANSVERSAL REALIZADO
COM 101 IDOSOS DE AMBOS OS SEXOS RESIDENTES NA COMUNIDADE. A SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA FOI AVALIADA PELA ESCALA DE DEPRESSÃO DO CENTER FOR EPIDEMIOLOGICAL STUDIES (ESCORE VARIA DE 0 A 60, E PRESENÇA DE SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA SE ≥ 16), ALÉM DE VARIÁVEIS SOCIOECONÔMICAS, ANTROPOMÉTRICAS, FORÇA MUSCULAR, FUNCIONALIDADE E PRESENÇA DE DOENÇAS CRÔNICAS. OS TESTES DE QUI-QUADRADO, MANN-WHITNEY E A ANÁLISE DE REGRESSÃO
LOGÍSTICA BINÁRIA FORAM REALIZADOS PARA IDENTIFICAR OS FATORES ASSOCIADOS À SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA. RESULTADOS: O SEXO E PRESENÇA DE COMORBIDADES FORAM FATORES ASSOCIADOS A SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA NA ANÁLISE BIVARIADA, (P VALOR: 0,02) E (P VALOR: 0,01), RESPECTIVAMENTE, COM MAIOR PREVALÊNCIA DE SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA ENTRE MULHERES E PESSOAS COM 3 OU MAIS COMORBIDADES. NA REGRESSÃO LOGÍSTICA BINÁRIA AS VARIÁVEIS FORÇA DE PREENSÃO PALMAR (OR=0,89, P=0,03) E O NÚMERO DE COMORBIDADES (OR=1,71; P=0,01) PERMANECERAM SIGNIFICATIVAMENTE ASSOCIADAS À SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA EM IDOSOS. CONCLUSÃO: IDOSOS COM DOENÇAS CRÔNICAS E COM FORÇA MUSCULAR REDUZIDA DEVEM SER TRIADOS COM MAIOR FREQUÊNCIA SOBRE A PRESENÇA DA SINTOMALOGIA DEPRESSIVA E DIRECIONADOS À ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO.