O ATUAL CENÁRIO DE CRISE AMBIENTAL TEM REVELADO UMA CRISE DE PARADIGMAS ESTRUTURANTES DA MODERNIDADE CUJAS RAÍZES HERDADAS DO SISTEMA COLONIAL PERPETUAM MECANISMOS DE PODER QUE SUBALTERNIZAM POPULAÇÕES AO EXPROPRIÁ-LOS, SIMBÓLICA E OBJETIVAMENTE, DA NATUREZA. ESSE PADRÃO DE COLONIALIDADE DA NATUREZA REVELA OS DISPOSITIVOS QUE LEGITIMAM A DEGRADAÇÃO SOCIOAMBIENTAL. A INSURGÊNCIA DE PROJETOS ANCESTRAIS E COSMOGÔNICOS QUE RESISTEM A ESSE PARADIGMA DE RUPTURA COM A NATUREZA, CARACTERIZAM AS DISSIDÊNCIAS DECOLONIAIS, OS QUAIS APONTAM POTENCIALIDADE DE DIÁLOGO COM A EDUCAÇÃO AMBIENTAL, TENDO EM VISTA QUE AMBOS OS CAMPOS FORNECEM CAMINHOS CONVERGENTES PARA ATENDER AOS DESAFIOS DESSA CRISE. O ESTADO DA ARTE EXPRESSO NESTE ESTUDO BUSCA TRAZER AS CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS DA RELAÇÃO ENTRE A DECOLONIALIDADE E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL PUBLICADAS ENTRE 2013 E 2019, E A PARTIR DE SEU CARÁTER BIBLIOGRÁFICO E DESCRITIVO, A METODOLOGIA PERMITE TRAÇAR UM PANORAMA DAS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS DA PESQUISA NESSA ÁREA. AO TOTAL FORAM IDENTIFICADOS E MAPEADOS 11 ARTIGOS, AMOSTRA CONSIDERADA INCIPIENTE TENDO EM VISTA A URGÊNCIA DO ASSUNTO. A CATEGORIZAÇÃO EMERGIU EM TRÊS DIÁLOGOS PRINCIPAIS: CULTURAL, EPISTÊMICO E POLÍTICO, OS QUAIS ESTRUTURAM AS CONTRIBUIÇÕES GERADAS A PARTIR DA INTERSECÇÃO ENTRE AS ÁREAS MENCIONADAS. ASSIM, TRANSPASSADA PELA DECOLONIALIDADE, A EDUCAÇÃO AMBIENTAL BUSCA ROMPER COM OS PARADIGMAS DA CRISE, PRIORIZANDO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS QUE VALORIZAM AS IDENTIDADES CULTURAIS E SEUS TERRITÓRIOS, PROMOVER AS TROCAS INTER-EPISTÊMICAS POR MEIO DA ECOLOGIA DE SABERES E FAZER ALIANÇA COM A ECOLOGIA POLÍTICA E A JUSTIÇA AMBIENTAL AO EMERGIR DAS LUTAS PELA EMANCIPAÇÃO DAS CULTURAS-NATUREZAS.