A PRESENTE PESQUISA PRETENDEU COMPREENDER QUAL O LUGAR QUE CORPOS QUEER, OCUPAM NA DOCÊNCIA. OBJETIVOU IDENTIFICAR QUAIS RELAÇÕES SÃO PRODUZIDAS NO CHOQUE DE IDENTIDADES “DESVIANTES” ENQUANTO ALUNOS E PROFESSORES DENTRO DE UM ESPAÇO QUE HISTORICAMENTE COAGE, PUNE E EXPULSA O QUE FOGE DA HETERONORMATIVIDADE PERFORMÁTICA DOS CORPOS. A METODOLOGIA CONSISTIU EM ENTREVISTAS COM OS INTERLOCUTORES QUE POSSIBILITARAM A COMPREENSÃO DE PERSPECTIVAS SOBRE FUTURAS ENTRADAS NO AMBIENTE ESCOLAR, AGORA COMO PROFESSORES, O QUE SEUS CORPOS ANUNCIAM E SEUS IMPACTOS NESSE PROCESSO. PÔDE-SE CONCLUIR, A PARTIR DA ANÁLISE DAS NARRATIVAS, COMO A TEORIA QUEER PODE SER ENCARNADA EM UMA PRÁTICA DOCENTE COMPROMETIDA COM UMA EDUCAÇÃO LIBERTADORA E AUTÔNOMA, PARTINDO DAS EXPERIÊNCIAS DESSES MESMOS CORPOS QUE, HISTORICAMENTE, TÊM SIDO SILENCIADOS, PADRONIZADOS E ESTIGMATIZADOS.