NO MUNDO, HÁ INÚMEROS RESERVATÓRIOS DE ÓLEO PESADO E/OU CAMPOS MADUROS CONTENDO UMA QUANTIDADE SIGNIFICATIVA DE HIDROCARBONETOS, FORA DO ALCANCE DAS TÉCNICAS CONVENCIONAIS DE RECUPERAÇÃO DE ÓLEO. OS PROCESSOS TÉRMICOS SÃO AMPLAMENTE APLICADOS EM FUNÇÃO DA VISCOSIDADE DO ÓLEO SER MUITO SENSÍVEL A TEMPERATURA, DE FORMA QUE O AUMENTO DA TEMPERATURA DO ÓLEO PROMOVE O INCREMENTANDO DA MOBILIDADE DO FLUIDO NO MEIO POROSO. O PROCESSO DE INJEÇÃO DE VAPOR PODE SER CONSIDERADO UMA DAS TÉCNICAS PREVALENTES DE APLICAÇÃO, DEVIDO AO ALTO TEOR DE CALOR PRESENTE NO VAPOR, À ALTA EFICIÊNCIA DE TROCA TÉRMICA NO MEIO POROSO, DISPONIBILIDADE E CUSTO MODERADO. UM DOS PONTOS CRÍTICOS DA INJEÇÃO DE VAPOR É O DESLOCAMENTO DA FRENTE DE VAPOR NO MEIO POROSO, POIS ESTÁ RELACIONADO COM O A EFICIÊNCIA DE VARRIDO QUE SERÁ ALCANÇADA. A PRESENÇA DE REGIÕES CONTRASTANTES NO MEIO POROSO, COMO FRATURAS, CAVERNAS E BARREIRAS AFETAM FORTEMENTE O CAMINHO DOS FLUIDOS DESLOCADOS NO MEIO POROSO. DESTA FORMA, ESTE TRABALHO TEVE COMO OBJETIVO ANALISAR O COMPORTAMENTO DA INJEÇÃO DE VAPOR NA PRESENÇA DE BARREIRAS EM FUNÇÃO DO PERCENTUAL DE ÓLEO RECUPERADO NO PERÍODO DE 16 ANOS. OS RESULTADOS MOSTRARAM QUE A FORMA E/OU QUANTIDADE DE BARREIRAS DISPOSTAS NO MEIO POROSO PODEM IMPACTAR NO PERCENTUAL DE ÓLEO RECUPERADO. ALÉM DISSO, A PRESENÇA DESSAS BARREIRAS PODE ANTECIPAR OU ATRASAR O INCREMENTO DA VAZÃO DE ÓLEO NO TEMPO.