O CRESCIMENTO DA EXPLORAÇÃO EM ÁGUAS ULTRA-PROFUNDAS NO BRASIL CRIOU UMA FORTE DEMANDA POR ADITIVOS ANTIESPUMANTES DE ALTO DESEMPENHO E DE BAIXO IMPACTO NA QUALIDADE DO ÓLEO QUE SEGUE PARA TRATAMENTOS HIDROCATALÍTICOS NAS REFINARIAS. O OBJETIVO DESSE TRABALHO FOI DESENHAR UMA NOVA TECNOLOGIA DE ADITIVO SILICONADO PARA PETRÓLEO, POR MEIO DA ANÁLISE DE DIFERENTES FAMÍLIAS DE SILICONE EXISTENTES EM OUTROS MERCADOS, COMO TINTAS E COSMÉTICOS. ATRAVÉS DE UM EXTENSO DESENHO DE EXPERIMENTOS ENVOLVENDO DIFERENTES FAMÍLIAS DE POLÍMEROS DE SILICONE, FOI DESENVOLVIDO UM ADITIVO BASE ÁGUA PARA CONTROLE DE ESPUMA EM SEPARADORES TRIFÁSICOS DE PETRÓLEO. ANÁLISES DE DESEMPENHO EM CÉLULAS DE ENVELHECIMENTO PRESSURIZADAS MOSTRARAM QUE O NOVO MATERIAL APRESENTA EFEITO ANTIESPUMANTE SIMILAR OU ATÉ MESMO SUPERIOR AO ADITIVO CONVENCIONALMENTE UTILIZADO, BASE SOLVENTE. MESMO SENDO BASE ÁGUA, NÃO HÁ ALTERAÇÃO NA QUALIDADE DA FASE AQUOSA DE SEPARAÇÃO, CONFORME INDICADO POR ANÁLISES DE TOG, TEOR DE ÓLEOS E GRAXAS. NA VERDADE, A MUDANÇA DO MEIO CONTÍNUO PARA ÁGUA ATRIBUI AO NOVO MATERIAL UM POTENCIAL DE REDUZIR O ACÚMULO DE SILÍCIO NO PETRÓLEO, CONFORME MOSTRARAM ANÁLISES POR ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA EM ÓLEOS DE DIFERENTES GRAUS API. POR FIM, O SUCESSO DA NOVA TECNOLOGIA FOI VALIDADO POR TESTES A LONGO PRAZO EM MAIS DE DEZ PLATAFORMAS DIFERENTES DA PETROBRAS.