AS ATIVIDADES DE PRODUÇÃO OFFSHORE DA INDÚSTRIA PETROLÍFERA ENFRENTAM DESAFIOS DIÁRIOS, ASSOCIADOS A MANUTENÇÃO DA GARANTIA DE ESCOAMENTO DOS FLUIDOS PRESENTES NOS RESERVATÓRIOS. À MEDIDA QUE ESSES RESERVATÓRIOS SE LOCALIZAM EM LÂMINAS D’ÁGUAS PROFUNDAS E ULTRAPROFUNDAS, OS DUTOS DE PRODUÇÃO TAMBÉM SÃO INSTALADOS EM GRANDES PROFUNDIDADES, SENDO SUBMETIDOS A CONDIÇÕES DE BAIXA TEMPERATURA DA ÁGUA DO MAR (~5°C). TAL CONDIÇÃO PROPÍCIA O RESFRIAMENTO DOS FLUIDOS QUE ESCOAM PELOS DUTOS, FATOR PRIMORDIAL PARA PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE PARAFINA. NESSE TRABALHO FOI CONSTRUÍDO UMA MODELAGEM MATEMÁTICA BASEADA EM EQUAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR PARA O DIMENSIONAMENTO DE CAMADA DE ISOLANTE TÉRMICO QUE EVITE O ESCOAMENTO DO PETRÓLEO EM TEMPERATURAS INFERIORES A TEMPERATURA DE INICIALIZAÇÃO DO APARECIMENTO DE CRISTAIS (TIAC). FORAM ANALISADOS TRÊS CASOS, NO PRIMEIRO O FLOWLINE SEM ISOLAMENTO TÉRMICO, OS DEMAIS COM APLICAÇÃO DE UMA CAMADA DE POLIPROPILENO DE 20 E 40 MM DE ESPESSURAS, VARIOU-SE TAMBÉM A VAZÃO DE PRODUÇÃO EM 2400 M³/DIA (INÍCIO DA PRODUÇÃO) E 1200 M³/DIA (RESERVATÓRIO MADURO). COM OS RESULTADOS DOS PERFIS DE TEMPERATURA DO PETRÓLEO AO LONGO DO ESCOAMENTO DA SIMULAÇÃO 1 – 2, FOI VERIFICADO QUE A OPERADORA DESSE POÇO IRIA ENFRENTAR PROBLEMAS DE INCRUSTAÇÃO DE PARAFINAS, DESDE O INÍCIO DA PRODUÇÃO E AO LONGO DA VIDA ÚTIL DO POÇO, POIS O PETRÓLEO ATINGIU TEMPERATURAS INFERIORES A TIAC EM MAIS DE 3 KM DE DUTO. NAS SIMULAÇÕES 5 – 6 FOI VERIFICADO QUE A ESPESSURA ASSEGURAVA UM ESCOAMENTO COM TEMPERATURA ACIMA DE 47 E 37 °C, OU SEJA, SUPERIORES A TIAC.